**Análise de NCIS: Origins: Elenco Marcante e Mistério Atraente em Prequel Lento**
NCIS: Origins, a mais nova produção da CBS, é introduzida através da voz do icônico personagem Leroy Jethro Gibbs, interpretado por Mark Harmon. Ele nos brinda com uma perspectiva intrigante ao afirmar: “Esta é a história de—”, uma afirmação que rapidamente nos envolve em um mistério provocante, mas que também contém um grande spoiler sobre o enredo. O cenário da série é 1991, pouco tempo após Gibbs, interpretado por Austin Stowell, retornar de uma experiência traumática durante a Operação Tempestade no Deserto.
O enredo se desdobra enquanto Gibbs inicia sua carreira como Agente Especial no escritório da NIS em Camp Pendleton, sob a orientação do lendário Mike Franks, interpretado por Kyle Schmid. O público já conhece algumas partes dessa história através de episódios anteriores de NCIS, mas NCIS: Origins promete preencher lacunas e revelar momentos cruciais da vida de Gibbs que nunca foram vistos antes.
Gibbs, ainda se recuperando de profundas perdas pessoais, apresenta um lado mais reservado e introspectivo. Isso provoca certa apreensão no espectador sobre o ritmo inicial do personagem, que se mostra reticente e lacônico. No entanto, a série ganha força quando em um determinado episódio, Gibbs demonstra uma confiança renovada que remete aos fãs a sua versão mais madura.
O elenco coadjuvante também se destaca, enrichando a narrativa. Mariel Molino, como a Agente Especial Lala Dominguez, traz uma performance segura e destemida. Caleb Foote e Bobby Moynihan oferecem alívio cômico como Agentes “Randy” Randolf e Woody, respectivamente. Diany Rodriguez e Tyla Abercrumbie apresentam personagens enigmáticos e trazem profundidade emocional, enquanto Patrick Fischler e Robert Taylor compõem os papéis de supervisores que retratam diferentes aspectos da dinâmica da equipe.
A ambientação de 1991 não serve apenas como um pano de fundo, mas torna-se um personagem à parte, trazendo à tona a tecnologia e os métodos de investigação da época. Aspectos nostálgicos são incorporados com uma seleção musical que revive clássicos, intensificando a conexão do público com aquela época.
Por fim, NCIS: Origins leva algum tempo para firmar seu tom e ritmo, mas demonstra um potencial promissor à medida que a história avança. Com personagens bem desenvolvidos e um enredo que mixa mistério e nostalgia, a série pode cativar tanto novos espectadores quanto os fãs de longa data da franquia.
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