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Melhores e Piores Momentos de Bill Burr no SNL 50

Melhores e Piores Momentos de Bill Burr no SNL 50
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Bill Burr foi o anfitrião do episódio da 50ª temporada do “Saturday Night Live” (SNL), transmitido em 10 de novembro de 2024. Após uma brilhante apresentação da última semana com John Mulaney, Lorne Michaels decidiu apostar novamente em um comediante de stand-up experiente. Embora Burr tenha se destacado como um performer de stand-up, seu desempenho no sketch comedy continua a ser um desafio, especialmente pela dificuldade em lidar com o ritmo dos roteiros.

Na sua primeira aparição como anfitrião em 2020, Burr havia apresentado sketches memoráveis, mas neste episódio, muitos sentiram que o elenco estava desanimado, talvez refletindo os resultados das eleições recentes. Isso se traduziu em um desempenho que oscilou entre o mediano e o fraco.

Aqui estão os melhores e piores sketches deste episódio:

**Melhor Sketch da Noite: Rorschach Test**
Este sketch trouxe uma abordagem ousada, utilizando versões parodiadas de personagens da Disney, como Mike Wazowski, Elsa e Bandit. Apesar de sua técnica simples, o impacto do humor surgiu quando a audiência viu os desenhos que Burr descrevia antes de ser revelada a imagem de uma mancha de tinta. O sketch provocou risadas, mesmo com um final insatisfatório.

**Pior Sketch da Noite: Bald Men**
Com uma sensação de nostalgia, este musical foi considerado datado e sem inovação. Os roteiristas pareceram ter se deixado levar pela ideia óbvia de se aproveitar da calvície de Burr, mas o sketch não trouxe nada de novo. A participação de Mikey Day e Sarah Sherman não salvou a narrativa fraca e sem propósito.

**Outros Destaques do Episódio:**
– **Buffalo Wild Wings**: Embora não tenha alcançado o nível de seu comercial de Pumpkin Spice da Sam Adams, o sketch com Burr como torcedor dos New England Patriots rendeu boas risadas, mesmo que perdesse um pouco da força no desenrolar.
– **Sex Rock CD**: Um sketch que poderia ter sido mais bem sucedido, mas que sofreu com Burr tropeçando em suas falas. Os momentos altos foram proporcionados pela performance energética de Sarah Sherman e James Austin Johnson.
– **The Janitor**: Uma paródia de “Good Will Hunting” que explorou o humor em torno de uma cena emblemática, mas que não conseguiu elevar a absurdidade a um nível satisfatório.
– **I Got One**: Este sketch, que ocupou o espaço final da noite, tinha um conceito intrigante, mas não foi totalmente explorado, deixando o público com a sensação de que algo faltava.
– **Trauma Support Group**: O destaque desse sketch veio graças à performance de Ashley Padilla, especialmente quando um momento inesperado fez os personagens rirem, apesar de o sketch em si parecer sem um propósito claro.
– **Calling Dad**: Um sketch mais sentimental do que cômico, focando na relação entre pais e filhos, que ofereceu alguns momentos de humor, mas falhou em ser incisivo.

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**Weekend Update**
O segmento “Weekend Update” também sentiu o peso da situação política, com as piadas não atingindo a mesma altura das semanas anteriores. Michael Che e Colin Jost entregaram momentos variados, mas sem a mesma energia, especialmente abordando as eleições atuais. Os esquetes com participações especiais não conseguiram revigorar o ritmo do show.

**A Abordagem do SNL com a Eleição**
Ao invés de explorar uma crítica mais direta, o episódio optou por um tom leve, onde os membros do elenco se posicionavam como defensores do presidente, incluindo uma aparição cômica de James Austin Johnson como uma versão exagerada de Donald Trump.

Com a expectativa de um futuro intenso na política, espera-se que o SNL encontre formas mais absurdas e divertidas de abordar as notícias atuais, buscando uma temporada 50 que priorize a diversão sobre a crítica. A próxima apresentação será de Charli XCX no dia 16 de novembro.

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