Megalopolis, o ambicioso projeto de Francis Ford Coppola, tem se destacado negativamente nas bilheteiras em um ano repleto de fracassos cinematográficos. Após quatro semanas, o filme arrecadou apenas 9,5 milhões de dólares globalmente, representando menos de 10% do seu orçamento estimado em 100 milhões de dólares. Com essa realidade, é alarmante que grande parte do financiamento venha diretamente do bolso de Coppola, tornando a perda ainda mais impactante. Apesar de outros fracassos, como Argylle e Furiosa, terem conseguido arrecadar mais de 10% do seu orçamento, Megalopolis parece estar a caminho de selar seu destino nas telas de cinema.
A narrativa de Megalopolis gira em torno de César Catilina, interpretado por Adam Driver, um artista e arquiteto determinado a transformar Nova Roma em uma sociedade utópica. No entanto, ele enfrenta a oposição ferrenha do prefeito Franklyn Cicero, papel de Giancarlo Esposito, que está decidido a destruir sua visão. Julia Cicero, interpretada por Nathalie Emmanuel, está no centro do conflito, dividida entre a lealdade ao pai e ao seu amor, César. Além do elenco principal, o filme conta com a presença de figuras notáveis como Aubrey Plaza, Laurence Fishburne e Jason Schwartzman, o que gerava grandes expectativas.
O desempenho de Megalopolis no box office está longe do esperado, colocando-o em uma posição desconfortável entre os filmes do ano. Atualmente, o filme não está nem entre os 140 mais lucrativos do ano, superado até mesmo por produções com orçamentos mais modestos. A situação financeira do filme é ainda mais crítica quando observamos que ele não conseguiu ultrapassar o arrecadado por Love Lies Bleeding, uma produção da A24, nem mesmo se aproximar de The Crow, outro filme que, apesar de seu fracasso, arrecadou acima de 15 milhões.
Embora houvesse uma expectativa de que Megalopolis teria alcançado a marca de 10 milhões, a arrecadação corrigida se estabeleceu em 9,5 milhões. O filme ainda pode ser encontrado em alguns cinemas, mas permanecerá marcado como um dos maiores fracassos do ano no cenário cinematográfico.
A história de Megalopolis e seu desempenho nas bilheteiras servem como um lembrete das difíceis realidades que podem prevalecer na indústria do entretenimento, mesmo para projetos que prometem grande criaçao artística e técnica.
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