O filme “Megalopolis” de Francis Ford Coppola, uma produção que buscou alcançar um ideal de utopia, teve sua estreia muito esperada, mas chegou aos cinemas com resultados decepcionantes. O filme, que foi auto-financiado pelo diretor, foi exibido pela primeira vez no Festival de Cannes deste ano, onde recebeu críticas mistas e enfrentou dificuldades para conseguir uma distribuição adequada nos Estados Unidos. Com aproximadamente 1.800 salas disponíveis, a expectativa era alta, porém, o desempenho comercial foi frustrante, arrecadando apenas cerca de 2 milhões de dólares no dia da estreia e prevendo um total de menos de 5 milhões no fim de semana. O orçamento do filme é estimado em 120 milhões de dólares, o que torna os resultados ainda mais preocupantes.
Coppola, famoso por clássicos como “O Poderoso Chefão” e “Apocalypse Now”, dedicou-se intensamente a “Megalopolis”, que narra um conflito entre um arquiteto idealista e um político corrupto. O filme recebeu um CinemaScore de D+, uma avaliação bastante negativa que reflete a recepção fria do público. Apesar de ter gerado um certo apelo para quem busca uma experiência cinematográfica única e estranha, esse mesmo aspecto parece não ter atraído um bom número de espectadores.
Entre as comparações, “Megalopolis” divide a mesma classificação com outros filmes que também foram mal avaliados, como “Borderlands,” “mother!” e “Hereditary.” Atualmente, o filme conta com uma aprovação de 49% no Rotten Tomatoes, um reflexo do descontentamento tanto da crítica quanto da audiência. Reviews sugerem que a narrativa se assemelha a um teste de Rorschach, onde a substância parece ausente e tudo se torna uma interpretação pessoal.
“Megalopolis” apresenta um elenco impressionante, incluindo Adam Driver, Forest Whitaker e Jon Voight, entre outros. O filme promete uma experiência visual e narrativa distinta, mas, até o momento, enfrenta um desinteresse considerável do público.
O lançamento oficial de “Megalopolis” está programado para 27 de setembro de 2024, e o público ainda terá a oportunidade de decidir por si mesmo se a recepção negativa é justificável.
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