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Mark Ruffalo e artistas defendem apoio a atores pró-Palestina

Mark Ruffalo e artistas defendem apoio a atores pró-Palestina
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Um grupo de profissionais da indústria de entretenimento, incluindo Mark Ruffalo e Melissa Barrera, lançou uma carta aberta pedindo à SAG-AFTRA que defenda atores que expressam apoio à Palestina de serem blacklisted em Hollywood. O contexto dessa situação é a continuação do conflito em Gaza, que levou a diversas celebridades a manifestarem apoio ao povo palestino, resultando em represálias por parte de grandes estúdios.

Na carta, assinada por Ruffalo, Barrera, Ramy Youssef e mais de 700 membros da SAG-AFTRA, a mensagem é direcionada à presidente da guilda, Fran Drescher, e a outros líderes do sindicato. Eles pedem proteção para os membros que se posicionam sobre a situação na Palestina e solicitam o fim das hostilidades em Israel e Gaza. A carta critíca as “atrocidades de direitos humanos” que estão sendo cometidas em Gaza, citando um número alarmante de mortes e deslocamentos forçados.

“Na qualidade de membros da SAG-AFTRA e de outras guildas, temos assistido com horror enquanto o governo israelense promove uma guerra de punição coletiva contra a população civil de Gaza — resultando na morte de mais de 40 mil palestinos, ferindo mais de 90 mil e forçando 2 milhões de pessoas a se deslocarem”, afirmam os autores da carta. Eles também enfatizam a grave situação humanitária enfrentada por civis em Gaza, que lidam com a falta de alimentos, água e suprimentos médicos, caracterizando os atos como crimes de guerra e genocídio.

Além disso, a carta menciona a situação de Barrera, que foi demitida da nova sequência de “Scream” devido a postagens em redes sociais que revelavam seu apoio aos palestinos. Essa demissão provocou uma onda de apoio a Barrera, incluindo sua colega de elenco, Jenna Ortega, que criticou a maneira como a indústria trata aqueles que expressem opiniões políticas. Ortega comentou sobre a falta de um espaço seguro para o debate honesto, refletindo sobre a necessidade de uma conversa mais aberta.

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Barrera, cuja demissão se torna um exemplo notável de consequências por um posicionamento político, enfrenta agora uma incerteza no futuro da franquia “Scream”. O ex-colega de trabalho, Skeet Ulrich, expressou sua tristeza pela situação de Barrera, afirmando que a indústria deveria ser mais acolhedora e solidária em questões humanitárias, ao invés de punir os que se preocupam.

Esses eventos sublinham a tensão crescente na indústria do entretenimento em torno de questões políticas e os riscos que atores e outros profissionais enfrentam ao se manifestarem abertamente.

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