Samuel L. Jackson revelou que a equipe de produção de “Snakes on a Plane” teve que investir muito dinheiro em refilmagens após as exibições-teste do filme, que inicialmente tinha um conteúdo de palavrões consideravelmente reduzido. O ator, conhecido por suas performances marcantes, expressou que o estúdio estava tentando manter a classificação PG-13, que permite apenas um uso leve de palavras obscenas.
Ele se lembra de ter insistido para que um dos seus marcantes bordões fosse incluído. “Olha, eu preciso dizer ‘motherf—er’ neste filme. Tem ‘motherf—ing snakes’ por todo este avião.” Antes da pressão dos testes, a intenção era manter os diálogos mais contidos, mas a reação das exibições levou o estúdio a modificar sua abordagem.
Jackson comentou ainda sobre a pressão em refazer as cenas. “Eles testam o filme e testam o filme. De repente, precisávamos fazer uma nova filmagem. Custou muito dinheiro para incluirmos o ‘motherf—er’.” Essa marca de autenticidade no roteiro acabou se tornando uma das falas mais icônicas do filme.
Em “Snakes on a Plane”, Jackson interpreta o agente do FBI Neville Flynn, que é encarregado de proteger uma testemunha em um voo de Havai para Los Angeles. Durante a viagem, uma carga de cobras venenosas é libertada na tentativa de assassinar a testemunha. A narrativa se desenrola em uma situação cômica e tensa, onde o personagem de Jackson une forças com os passageiros e a tripulação para sobreviver até que a aeronave aterrisse em segurança no Aeroporto Internacional de Los Angeles.
Embora o filme dirigido por David R. Ellis tenha recebido críticas mistas, conseguiu finalmente alcançar uma classificação R, o que permitiu que a proposta de entretenimento e a campiness que o título sugere fossem plenamente exploradas. “Snakes on a Plane” arrecadou globalmente cerca de 62 milhões de dólares, um valor que não superou as expectativas da New Line Cinema, especialmente considerando que o título rapidamente se tornou um fenômeno viral antes de seu lançamento.
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