Lorne Michaels, criador do programa “Saturday Night Live”, comentou sobre a controvérsia envolvendo a contratação de Shane Gillis em 2019. Gillis foi escolhido para integrar o elenco ao lado de Bowen Yang e Chloe Fineman; no entanto, ele foi demitido antes de estrear após o surgimento de vídeos onde ele fazia piadas que continham estereótipos raciais e insultos homofóbicos. Gillis defendeu que suas falas foram tiradas de contexto.
Michaels acredita que a reação pública à contratação de Gillis foi exagerada. Em uma entrevista ao Hollywood Reporter, ele disse: “Tivemos um tempo difícil quando adicionei Shane Gillis ao elenco. Ele foi criticado por coisas que ele fez anos atrás e a reação para isso foi tão impressionante… e a velocidade do que aconteceu foi alarmante.” Ele menciona que a situação rapidamente se transformou em um escândalo, deixando claro que Gillis é um comediante realmente talentoso, e lamentou que o público estava julgando seu caráter ao invés de avaliar suas habilidades.
Voltando ao programa, Gillis teve a oportunidade de apresentar um episódio em 2024, provando que não há ressentimentos entre ele e a produção do “SNL”. Michaels reforçou que a época de cancelamento e julgamento excessivo está começando a diminuir, embora ainda exista a necessidade de responsabilização por ações realmente problemáticas.
A boa notícia para Gillis é que sua carreira se expandiu, com a renovação de seu programa na Netflix, “Tires”, para uma segunda temporada em maio de 2024. Assim, tanto ele quanto o “SNL” seguiram em frente de forma bem-sucedida, mostrando que as portas podem ser abertas novamente, independentemente dos desafios do passado.
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