A nova obra cinematográfica “Lee”, que estreia em 27 de setembro de 2024, traz Kate Winslet no papel de Lee Miller, uma renomada fotojornalista da Segunda Guerra Mundial. A direção é de Ellen Kuras, que pela primeira vez assume o comando de um filme, após uma carreira consolidada como diretora de fotografia.
O filme conta a trajetória de Lee Miller, que antes de se tornar uma respeitada fotógrafa, trabalhou como modelo e musa de artistas. Sua missão durante a guerra era documentar as atrocidades e o sofrimento humano, capturando imagens significativas que revelam o impacto do conflito. A produção também conta com atuações de Andy Samberg e Andrea Riseborough.
Durante uma entrevista, Kate Winslet compartilhou os desafios enfrentados durante a produção. Um dos momentos mais tensos ocorreu um dia antes das filmagens, quando ela sofreu uma lesão nas costas durante uma ensaio para uma cena crucial. Winslet relata que ficou em “agonia excruciante”, porém, decidiu seguir em frente para não interromper o projeto, que ela trabalhou em seu desenvolvimento por sete anos.
Winslet enfatizou a importância de manter a narrativa do filme centrada em uma perspectiva feminina. Para ela, é essencial que a história de Lee Miller seja contada de forma autêntica, longe dos rótulos que muitas vezes a reduzem apenas a uma modelo ou musa. A atriz acredita que o período da vida de Miller em que se tornou fotojornalista é o mais significativo e merece destaque.
Em relação à escolha de Ellen Kuras como diretora, Winslet comentou que não poderia confiar a direção de uma biografia tão delicada a um homem, devido à sua visão e ao entendimento profundo que uma mulher poderia trazer para o projeto. A capacidade de Ellen de contar histórias visualmente foi um fator determinante para a escolha.
A história de Miller é rica e cheia de detalhes, e Winslet e sua equipe enfrentaram o grande desafio de decidir o que incluir no roteiro, dada a extensão da vida da fotojornalista. Com o filme, busca-se não apenas retratar a guerra, mas também dar voz às mulheres e crianças que foram afetadas por ela.
Os temas abordados nas filmagens são intensos, especialmente em cenas que representam os horrores da guerra, como a captura de imagens de campos de concentração. Winslet ressaltou que, embora houvesse a intenção de retratar esses momentos de maneira sensível e fiel, o trabalho de Lee Miller se diferenciava por seu foco nas vítimas da guerra, em vez de se concentrar apenas na batalha e na violência.
“Lee” promete ser um filme que não só entretém, mas também provoca reflexões sobre a história e a verdadeira voz das suas personagens.
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