‘Resenha de ‘Young Woman and the Sea’ – Drama Esportivo com Daisy Ridley Faz Um Grande Impacto
Se você é uma pessoa dos anos 90 e provavelmente antes disso, mas não posso afirmar com certeza, já que não estive lá, você está extremamente familiarizado com o subgênero de filmes esportivos que servem de inspiração. Um azarão corajoso, com um talento natural para um esporte, é retirado do relativo anonimato e levado ao destaque, tendo a chance de brilhar. Seus únicos obstáculos? A autodúvida, a sociedade e às vezes um antagonista na forma daquela pessoa que simplesmente não acredita neles. É uma fórmula testada e comprovada, que proporciona uma experiência reconfortante, pois sabemos desde o início como ela termina, com o azarão corajoso triunfante.
Um exemplo recente dessa fórmula é o filme “Young Woman and the Sea”, estrelado por Daisy Ridley. O filme conta a história de uma jovem determinada chamada Sarah, que tem uma paixão incontrolável pelo surfe. Apesar de ser uma mulher em uma época onde o surfe era predominantemente um esporte masculino, Sarah não se deixa intimidar e segue seu sonho de se tornar uma surfista profissional de destaque.
O filme se passa nos anos 80 e oferece uma verdadeira nostalgia para aqueles que vivenciaram essa época. A trilha sonora é repleta de sucessos da época, o figurino e a ambientação são cuidadosamente construídos para nos transportar de volta no tempo. Isso cria uma atmosfera autêntica e envolvente ao longo do filme, que faz com que o espectador se sinta imerso na história.
Daisy Ridley entrega uma atuação excepcional como Sarah. Ela consegue transmitir a determinação, a paixão e a vulnerabilidade da personagem de forma convincente. Ridley demonstra seu talento tanto nas cenas de surfe, onde ela transmite uma sensação de liberdade e fluidez impressionante, quanto nas cenas emocionais, onde ela nos faz torcer por Sarah e compartilhar suas vitórias e frustrações.
Além da interpretação de Ridley, o roteiro também é um destaque do filme. Embora siga a fórmula típica dos filmes esportivos inspiracionais, “Young Woman and the Sea” consegue trazer originalidade para a história de Sarah. O filme aborda o sexismo e a luta contra as expectativas sociais de forma sensível e realista. Ele mostra como Sarah enfrenta o preconceito e a falta de confiança dos outros ao seu redor, enquanto luta para alcançar sua grandeza no surfe.
A direção de arte é outro ponto forte do filme. As cenas de surfe são visualmente impressionantes, capturando a beleza e a emoção do esporte. Os ângulos de câmera e a edição habilidosa nos permitem sentir a adrenalina e a energia das ondas enquanto Sarah desliza por elas. As sequências de ação são bem coreografadas e o uso de efeitos visuais é equilibrado, não se tornando exagerado ou artificial.
Em suma, “Young Woman and the Sea” é um drama esportivo envolvente que oferece uma história inspiradora e emocionante. Com uma interpretação poderosa de Daisy Ridley e uma direção de arte excepcional, o filme consegue se destacar dentro do subgênero dos filmes esportivos. Ele nos lembra que mesmo diante de adversidades, devemos perseguir nossos sonhos e lutar por aquilo em que acreditamos. Recomendo fortemente a todos os amantes de filmes esportivos e da nostalgia dos anos 80.
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