O ator Jeremy Strong, conhecido por seu papel na série “Succession”, deu sua opinião sobre a controvérsia envolvendo atores heterossexuais interpretando papéis de personagens gays. Ele faz parte do elenco do filme “The Apprentice”, onde interpreta Roy Cohn, uma figura polêmica da história americana, que teve um papel importante na vida do ex-presidente Donald Trump. A estreia do filme está marcada para 11 de outubro de 2024.
Em uma entrevista ao Los Angeles Times, Strong abordou as críticas direcionadas a atores que não pertencem à comunidade LGBTQIA+ por aceitarem papéis que exploram experiências e identidades gay. Ele disse que “é absolutamente válido” criticar essa prática e expressou uma visão que equilibra a necessidade de autenticidade com a liberdade artística. “Acredito que grandes artistas historicamente conseguiram mudar a marca de sua natureza. Esse é o seu trabalho como ator”, afirmou.
Além disso, Strong enfatizou a importância de tratar a representação com seriedade: “Não acho que é necessário que papéis gays sejam interpretados por performers gays, mas seria bom se isso ocupasse um lugar mais relevante. O que sinto é que, quem quer que desempenhe qualquer parte, deve levar essas questões tão a sério quanto leva sua própria vida.”
Por sua vez, ao discutir seu papel como Roy Cohn, ele ressaltou que seu objetivo não é justificar ou glorificar as ações do personagem, mas explorar a complexidade da natureza humana. Ele o descreveu como “um Peter Pan demoníaco” e destacou que o filme não se trata de um posicionamento político, mas sim de um exame profundo das nuances de homens como Cohn e de suas interações com a sociedade.
O filme “The Apprentice” promete ser uma abordagem única da história política, ressaltando a relação entre Trump e Cohn durante os anos iniciais da carreira de Trump, enquanto Strong se propõe a abordar a dualidade de seu personagem de maneira que a humanidade dele possa ser vista, mesmo que em um contexto negativo.
Para assistir a uma apresentação mais profunda do filme, é possível conferir um clipe da entrevista de Jeremy Strong no “The Late Show with Stephen Colbert”.
Em resumo, “The Apprentice” se destaca não apenas como um drama biográfico sobre Donald Trump, mas também como uma reflexão sobre as questões contemporâneas de representação e identidade na atuação.
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