O filme “The Babadook”, lançado em 17 de janeiro de 2014, é um marco do gênero de terror que explora temas de trauma e luto. Dirigido por Jennifer Kent, a obra se concentra na história de uma mulher chamada Amelia, interpretada por Essie Davis, e seu filho Samuel, vivido por Noah Wiseman. Após a morte trágica do marido e pai em um acidente, ambos enfrentam sua dor de maneiras distintas, com a figura do Babadook simbolizando o luto não processado que os assombra.
Aclamado pela crítica, “The Babadook” conquistou impressionantes 96% de aprovação no Rotten Tomatoes e se consolidou como uma das referências do cinema de terror contemporâneo, levando o público a refletir sobre o impacto de traumas familiares. Recentemente, para celebrar seu décimo aniversário, o filme foi exibido no Fantastic Fest em Austin, Texas. Durante o evento, Jennifer Kent foi questionada sobre a possibilidade de um sequel.
Kent afirmou que não tem interesse em produzir uma continuação, comentando: “É um não firme. Eu não tenho nenhum problema com sequências, apenas acho que, com isso, não seria necessário. E eu acho que se um filme não é necessário, por que gastar dinheiro fazendo isso?” Essa declaração reforça a ideia de que nem todas as histórias precisam de extensões; às vezes, o que foi criado já é suficiente e merece ser apreciado como é.
A obra também nos remete a uma reflexão mais ampla sobre o terror psicológico e a exploração de temas que vão além do susto, aprofundando-se nas complexidades das emoções humanas. Assim, “The Babadook” permanece relevante, enfatizando que, no mundo do cinema, há muito a se ganho ao deixar certas histórias em seus desfechos originais.
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