A nova comédia de terror da Netflix, “It’s What’s Inside”, traz uma interpretação refrescante do clássico trope de troca de corpos, que remonta a filmes como “Vice Versa”, exibido pela primeira vez em 1916. Esse tipo de filme tem sido geralmente associado a comédias familiares, mas aqui a abordagem é bem diferente. “It’s What’s Inside”, dirigido por Greg Jardin, estreou no Sundance e foi lançado na Netflix em 9 de outubro de 2024, apresentando um thriller enérgico perfeito para a temporada de Halloween.
Diferente dos filmes tradicionais, onde a troca de corpos ocorre devido a alguma mágica ou maldição, em “It’s What’s Inside” essa mudança é provocada por uma nova tecnologia criada por um personagem chamado Forbes, interpretado por David W. Thompson. Durante um encontro entre amigos de faculdade, a ideia inicial de se divertir rapidamente se transforma em uma situação assustadora quando dois personagens utilizam a máquina e, em um momento de descuido, acabam morrendo, levando consigo os corpos de seus amigos. A trama levanta questões sobre identidade e a natureza da auto-percepção, explorando o dilema moral de “o que você faria se estivesse na pele de outra pessoa?”
No filme, as técnicas de iluminação retro ajudam o público a diferenciar entre quem realmente está no corpo de quem. Ao usar luzes vermelhas para indicar os “internos” e tons frios para os personagens, “It’s What’s Inside” faz uma homenagem aos métodos visuais de clássicos do cinema, como “Dr. Jekyll and Mr. Hyde” de 1931, adaptando-os para as sensibilidades da geração Z.
“Isto é o que temos agora”, diz um crítico sobre a decisão da Netflix em distribuir o filme diretamente em sua plataforma. Muitos lamentaram que um filme com visuais tão atraentes não tivesse a chance de ser exibido em cinemas, mas o consenso é que a experiência de assistir “It’s What’s Inside” é perfeita para se compartilhar entre amigos em um encontro de Halloween. O filme não apenas provoca risadas e sustos, mas também discussões significativas sobre como percebemos os outros e como queremos ser vistos.
Dada a recepção positiva e a originalidade da proposta, “It’s What’s Inside” poderia ser o início de uma nova franquia, explorando mais aventuras e dilemas morais em torno das trocas de corpos. É uma obra que promete entreter e levar o público a refletir sobre a complexidade das relações humanas. O filme já está disponível para transmissão na Netflix.
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