Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2 marcou o fim de uma franquia épica que se aprofundou em sua narrativa a cada novo filme. Apesar de críticas e de mudanças que descontentaram alguns fãs em relação aos livros, as adaptações de Harry Potter foram um sucesso estrondoso. Com a nova série da HBO prometendo seguir mais de perto os romances originais de J.K. Rowling, continua-se a refletir sobre as escolhas feitas ao longo da saga.
O filme termina com Voldemort sendo derrotado e os heróis seguindo em frente para um futuro brando, mas há quem argumente que Harry Potter deveria ter morrido. Essa opinião, embora impopular, levanta questões intrigantes sobre o arco narrativo do personagem. O protagonista, interpretado por Daniel Radcliffe, deveria ser visto como um mártir, não como um sobrevivente que se torna um burocrata após a batalha final.
### Por que a morte de Harry Potter seria mais significativa?
1. **Um Sacrifício Heroico**: Caso Harry tivesse morrido na batalha final, sua morte poderia ter servido como um poderoso manifesto contra Voldemort. Ele sacrificaria sua vida para derrotar o vilão, tornando-se um símbolo de esperança e resiliência.
2. **Impacto nos Personagens**: A morte de Harry daria um novo propósito à luta contra Voldemort, reunindo os estudantes de Hogwarts em uma causa comum. A presença de um mártir poderia galvanizar todos ao redor da luta, elevando a história à uma nova dimensão.
3. **Possibilidade de Um Novo Escolhido**: A profecia menciona que “aquele que tem o poder para vencer o Senhor das Trevas nascerá com a morte que cai em julho”, levando à interpretação de que Harry não é o único que poderia assumir essa responsabilidade. Neville Longbottom, por exemplo, poderia ter sido o verdadeiro “Escolhido”.
4. **Um Final Mais Impactante**: A morte de Harry poderia ter gerado diferentes dinâmicas na sequência da história, incluindo a evolução de outros personagens como Neville, tornando-o um herói não reconhecido até então.
5. **A Relevância da Vida Pós-Batalha**: A vida do trio principal após a batalha não se mostra tão deslumbrante. Harry se torna chefe do Departamento de Lei Mágica, mas a imagem de um homem de escritório não condiz com a glorificação de “O Escolhido”. Uma morte heroica poderia ter dado à sua figura um status lendário.
Além disso, o projeto posterior à saga, “Harry Potter e a Criança Amaldiçoada”, poderia ter assumido um novo rumo, sem depender da presença de Harry. A narrativa focaria nas novas gerações, como a amizade entre Albus Potter e Scorpius Malfoy, sem precisar do legado de Harry para se sustentar.
Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2, que foi lançada em 7 de julho de 2011 sob a direção de David Yates, pode ser revisitada na plataforma Max, sendo um convite para que os espectadores reflitam sobre os caminhos que a história poderia ter tomado. A discussão sobre a necessidade de Harry estar vivo ou morto continua viva, mostrando o impacto duradouro da saga no imaginário coletivo.
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