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Florence Pugh e a escolha de papéis que protegem sua alma

Florence Pugh e a escolha de papéis que protegem sua alma
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Florence Pugh, conhecida por suas performances em filmes como Oppenheimer, Adoráveis Mulheres e mais recentemente, We Live in Time, compartilhou sua perspectiva sobre os papéis que não pretende repetir no futuro. Em uma recente participação no podcast “Reign With Josh Smith”, Pugh discutiu como sua experiência em Midsommar a influenciou a não querer encarnar novamente personagens que exigem tanto emocionalmente.

Durante a conversa, a atriz revelou: “Estou ainda entendendo isso.” Através de seu talento, Pugh sempre se entrega totalmente aos personagens que interpreta, afirmando que, “não acho que conseguiria fazer isso sem ir a fundo e me colocar completamente em todos aqueles personagens.” Ela acrescentou que, após as filmagens, sente uma necessidade de proteger os personagens que interpretou, mesmo aqueles que fizeram coisas terríveis.

Com apenas 29 anos, Pugh já conquistou um lugar de destaque no cinema, protagonizando filmes de super-heróis como Viúva Negra, e outros dramas como The Wonder e Duna: Parte Dois. Na sua recente atuação em We Live in Time, ela divide a tela com Andrew Garfield, mas é em Midsommar que sua história começou na indústria cinematográfica.

Em relação a Midsommar, que aborda o sofrimento emocional e a exploração de um culto sueco, Pugh disse: “Houve alguns papéis onde eu dei demais e fiquei quebrada por um longo tempo. Como quando fiz Midsommar, senti que me abusei nas profundezas às quais fui levada.” Apesar de reconhecer a dor que sentiu ao interpretar Dani e suas complexidades emocionais, ela também expressa orgulho de sua performance: “Olho para aquela atuação e estou realmente orgulhosa do que fiz e do que saiu de mim. Não me arrependo. Mas, sim, há definitivamente coisas que você precisa respeitar sobre si mesmo.”

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**Entenda o personagem de Dani em Midsommar:**

1. **Dani**: Uma jovem que, após uma tragédia pessoal, se une a um grupo em uma comunidade sueca, buscando suporte emocional.

2. **O Processo de Catarsis**: Dani é guiada por um processo doloroso e intenso, onde a dor emocional que enfrenta é reconhecida e trabalhada dentro da nova comunidade, culminando em uma transformação dramática.

3. **Conflitos Emocionais**: A trajetória de Dani é marcada pela luta contra o abuso emocional sufocante que experimenta, refletindo um profundo sofrimento que a atriz encontrou desafiador de viver.

Com isso, Pugh reafirma seu compromisso de escolher papéis que não a deixem “quebrada” no futuro, focando em sua saúde mental e respeitando seus limites pessoais e expressivos como atriz.

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