O Festival Internacional de Cinema de Rotterdam (IFFR) de 2025 trouxe grandes vencedores, destacando-se o documentário “Fiume o Morte!” do diretor croata Igor Bezinović. Essa obra recebeu o prestigiado Prêmio Tiger, concedido à melhor produção do festival, além de conquistar o Prêmio FIPRESCI, que reconhece o filme mais notável da competição principal.
“Fiume o Morte!” é uma mistura de documentário e recriação dramática que explora a figura complexa do poeta e dramaturgo italiano Gabriele D’Annunzio. O filme aborda as tentativas de D’Annunzio de anexar a cidade de Fiume (atualmente Rijeka, na Croácia) à Itália, um ato que ocorreu após sua indignação com os resultados da Conferência de Paz de Paris, que favoreceu a entrega da cidade à Yugoslávia.
O júri da competição Tiger, composto por Yuki Aditya, Winnie Lau, Peter Strickland e Andrea Luka Zimmerman, elogiou o filme, afirmando que ele usa pessoas e espaços públicos como co-conspiradores para explorar o passado através da lente da Europa contemporânea. Eles destacaram a relevância do filme em tempos de crescente nacionalismo.
Além de “Fiume o Morte!”, outros filmes também foram reconhecidos durante o festival:
1. **L’arbre de l’authenticité**: Um ensaio cinematográfico de Sammy Baloji que investiga o passado colonial da República Democrática do Congo e sua relação com as florestas tropicais.
2. **Im Haus meiner Eltern**: Dirigido por Tim Ellrich, este filme aborda o dilema de uma terapeuta que precisa equilibrar seu trabalho com as demandas de sua família.
Na categoria Big Screen, o grande prêmio foi para **Raptures**, dirigido por Jon Blåhed. O drama ambientado na década de 1930 segue uma mulher presa em um movimento sectário liderado por seu marido, enquanto ela luta para proteger sua família de sua visão de mundo peculiar e perigosa.
Outras honrarias do festival incluíram o Prêmio NETPAC, dado ao melhor longa-metragem das regiões da Ásia e Pacífico, que foi para **Bad Girl** de Varsha Bharath, uma história sobre a adolescência de uma adolescente indiana em uma família conservadora. O IFFR Youth Jury Award foi conquistado por **The Visual Feminist Manifesto**, criado por Farida Baqi, que apresenta a jornada de uma jovem mulher de seu nascimento até a idade adulta em uma cidade árabe não nomeada.
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