Pular para o conteúdo

Filme de Vampiro Horrível Contribuiu para um Assassinato Horrível de Vampiro.

Filme de Vampiro Horrível Contribuiu para um Assassinato Horrível de Vampiro.
Avalie este artigo

Um filme de vampiros horrível desempenhou um papel em um horrível assassinato de vampiro na vida real

“Queen of the Damned” de Michael Rymer é tudo sobre encontrar uma segunda vida como um vampiro. Inicialmente, o filme de 2002 não despertou muito interesse tanto do público quanto dos críticos, sendo uma sequência de “Entrevista com o Vampiro”. No entanto, o filme encontrou uma nova vida devido a um chocante evento da vida real que ocorreu após o seu lançamento. Baseado no livro de Anne Rice, o filme segue o vampiro Lestat (interpretado por Stuart Townsend) nos tempos modernos, após os eventos de “Entrevista com o Vampiro”. Ele desperta e fica envolvido com a rainha dos vampiros titular, Akasha, interpretada pela falecida cantora de R&B Aaliyah. O personagem de Akasha já era motivo de muito comentário no filme, pois foi a última performance de Aaliyah antes de sua morte prematura. No entanto, menos de um ano após o lançamento do filme, “Queen of the Damned” ganhou ainda mais infâmia ao se tornar o centro de um assassinato cruel.

Em 1º de agosto de 2002, Allan Menzies, um jovem fã britânico do filme “Queen of the Damned”, brutalmente assassinou seu amigo Thomas McKendrick em um incidente que chocou a comunidade local. Menzies, que tinha apenas 22 anos na época, matou McKendrick a facadas, afirmando que estava agindo sob as ordens de Lestat, o personagem vampiro interpretado por Stuart Townsend. Segundo Menzies, ele acreditava que, ao realizar o assassinato, ele também se tornaria um vampiro e ganharia uma segunda vida.

O assassinato de Thomas McKendrick foi realmente violento e terrível. Menzies desferiu múltiplos golpes de faca contra seu amigo, deixando-o com uma terrível quantidade de ferimentos. Quando a polícia chegou ao local do crime, eles encontraram McKendrick já morto e Menzies coberto de sangue. Ele foi preso imediatamente e posteriormente condenado à prisão perpétua pelo crime hediondo.

Leia Agora  Memórias do Massacre: Tragédia de Munique 72 no Cinema

A conexão com o filme “Queen of the Damned” veio à tona durante o julgamento de Menzies, quando ele afirmou que o filme o havia influenciado a cometer o assassinato. Ele alegou que estava obcecado pela ideia de se tornar um vampiro e acreditava que havia recebido ordens de Lestat. No entanto, a conexão entre o filme e o assassinato foi prontamente descartada pelos advogados e especialistas, que afirmaram que Menzies tinha problemas mentais sérios e que sua obsessão com vampiros era apenas um sintoma de sua condição.

Apesar disso, o caso ganhou ampla cobertura da mídia e o filme foi relacionado ao assassinato de forma sensacionalista. A mídia retratou “Queen of the Damned” como uma influência negativa e até mesmo perigosa na vida dos jovens, alimentando o frenesi moralista e a histeria coletiva que frequentemente acompanham tais eventos trágicos. O filme, que já estava recebendo críticas mistas, tornou-se um alvo para os críticos e foi amplamente desvalorizado.

No entanto, é importante ressaltar que o filme não pode ser responsabilizado pelo assassinato cometido por Menzies. Embora ele pudesse ter sido influenciado pelas imagens e temas do filme, isso não desculpa suas ações brutais. É triste que um evento tão trágico tenha manchado a reputação do filme e afetado negativamente sua recepção.

“Queen of the Damned” pode não ser uma obra-prima cinematográfica, mas é importante separar o filme da tragédia que ocorreu após seu lançamento. Não podemos culpar um trabalho de ficção por um crime real. O filme, apesar de suas falhas, deve ser avaliado em seus próprios méritos e não pela associação com um assassinato brutal.

No final das contas, “Queen of the Damned” foi lançado e é lembrado como um filme que encontrou uma nova vida devido à trágica conexão com um assassinato de vampiro na vida real. No entanto, devemos lembrar que isso não é culpa do filme em si. Devemos separar a obra de arte do crime e avaliar o filme em seu próprio contexto. Casos como esse servem como um triste lembrete de como a vida imita a arte de formas perturbadoras, mas não devemos culpar a arte por ações individuais.