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Entre Não-Viver e Editar: O Terror de Ser Freelance

Entre Não-Viver e Editar: O Terror de Ser Freelance
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**Freelance: Uma Imersão no Terror Psicológico**

“Freelance”, dirigido por John Balazs, é um filme de terror psicológico que se destaca entre as produções independentes australianas. Com estreia marcada para 28 de janeiro de 2025, ele explora o mundo sombrio do freelance através da história de Katie, uma editora de vídeo que enfrenta desafios financeiros enquanto se envolve em projetos cada vez mais sombrios.

**Enredo**

Katie é interpretada por Nicole Pastor, uma editora de vídeo que se vê presa em um ciclo de dificuldades financeiras. Para sobreviver, ela aceita um trabalho envolvendo a edição de filmes de conteúdo extremamente violento. O filme apresenta uma narrativa envolvente, onde o trabalho de Katie a leva a dúvidas sobre a moralidade e a realidade do que está editando, especialmente quando se trata do que parece ser snuff films. O terror psicológico se intensifica conforme ela se depara com suas próprias limitações e medos.

**Performance de Nicole Pastor**

A atuação de Nicole Pastor é um dos pontos altos do filme. Sua interpretação de Katie é autêntica e envolvente, permitindo que o público veja seu desespero e luta interna. Pastor traz uma complexidade ao personagem, equilibrando sarcasmo e força, o que cria empatia por sua situação. Com uma performance que captura as nuances do terror psicológico, ela é capaz de transmitir os crescentes níveis de ansiedade e paranoia que sua personagem enfrenta.

**Atmosfera e Direção**

“Freelance” se destaca pela criação de uma atmosfera opressora, que mantém o público na ponta da cadeira. A direção de Balazs, combinada com a trilha sonora de Kai Chen Lim, contribui para uma experiência imersiva e aterrorizante. Os sonhos e alucinações de Katie, filmados com a mesma estética das cenas reais, desencadeiam momentos genuínos de terror que se entrelaçam com a narrativa principal.

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**Aspectos a Melhorar**

Embora o filme tenha uma premissa intrigante, sua narrativa se divide em dois arcos: o trabalho de Katie e sua vida cotidiana. Essa divisão pode causar uma certa lentidão na trama, desviando a atenção do público e tornando o ritmo do filme um tanto arrastado. Cortes adicionais para simplificar a história poderiam ter permitido uma experiência mais fluida, enfatizando o horror psicológico que permeia todo o filme.

**Conclusão**

“Freelance” promete ser uma adição significativa ao cenário do terror psicológico, especialmente dentro da cinematografia australiana. Com uma premissa cativante e a atuação impressionante de Nicole Pastor, o filme tem o potencial de se tornar um clássico cult no gênero. A intersecção entre o trabalho freelance e as atrocidades humanas é uma nova abordagem que pode ressoar com o público contemporâneo, solidificando “Freelance” como um filme imperdível.