No episódio de estreia da nova temporada de “FBI”, intitulado “Descent”, um mistério profundo se entrelaça com a dor pessoal do agente especial Stuart Scola, cuja investigação em torno da morte de um promotor dos Estados Unidos revela um escândalo envolvendo um delator da companhia aérea. A trama também gira em torno de uma ameaça de terrorismo que visa derrubar aviões comerciais em pleno voo, evocando lembranças dolorosas de 11 de setembro para Scola, que perdeu seu irmão naquele ataque.
John Boyd, que dá vida a Scola, comenta sobre a intensidade da trama: “Há um eco de 11 de setembro para Scola durante todo o caso, que é interessante.” Essa alusão à tragédia torna o trabalho de Scola ainda mais emocional, especialmente quando ele interroga a esposa de um suspeito. Durante a filmagem de histórias sensíveis, Boyd destaca que há um respeito inerente no set. “Meu trabalho é pegar toda essa tragédia e dor, relacionar-me com ela e revelá-la. Eu tento honrar essa história e a dor das pessoas que perderam entes queridos sendo o mais verdadeiro possível.”
O episódio começa com um toque de mistério, onde Scola e sua parceira, Nina Chase, saboreiam bagels quando descobrem uma carta não lida em sua mesa. “Acho que ele sabe do que se trata, mas não sabe como vai se sentir ao lê-la. E a cada dia que não a lê, fica mais difícil abrir”, anticipa Boyd. Entretanto, ao final do episódio, há uma resolução emocional que completa o arco de Scola.
Além das investigações, o episódio inclui perseguições típicas do gênero, uma marca registrada de “FBI”. Boyd, que adora as cenas de corrida, menciona um conselho inspirado em Tom Cruise: “Você tem que manter as mãos junto ao corpo!” Apesar do frio intenso que Nova York enfrenta, ele permanece positivo. “Estivemos falando sobre como vai estar a 8 graus no próximo semana e teremos uma cena de perseguição lá fora.”
O ator também reflete sobre as manobras clássicas de perseguições e menciona um dos grandes erros que muitas vezes ocorrem nas telonas, onde agentes gritam “Agente federal!” ao invés de abordar a situação de outras formas. “Estamos sempre tentando encontrar novas maneiras de começar as perseguições”, explica Boyd, referindo-se ao desejo do elenco de criar cenas autênticas e envolventes.
O episódio promete trazer não apenas ação e emoção, mas também uma conexão temática profunda com eventos históricos que continuam a ressoar na mente coletiva americana.
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