No dia 16 de setembro de 2024, as ações da EchoStar, empresa-mãe da Dish Network, tiveram um aumento de 7% nas primeiras horas de negociação. Isso ocorreu após notícias sobre novas conversas de fusão entre a Dish e a DirecTV. A relação entre as duas empresas não é nova e já havia tentativas de combinação no passado, que foram frustradas por entraves regulatórios, como a proibição do FCC em 2002.
Nos últimos anos, tanto a Dish quanto a DirecTV têm enfrentado dificuldades devido à queda no número de assinantes, um fenômeno conhecido como “cord-cutting”. Se uma fusão ocorresse, ela criaria o maior provedor de pay-TV nos Estados Unidos, reunindo cerca de 19 milhões de assinantes.
Recentemente, a DirecTV e a Disney conseguiram renovar um contrato de transmissão, após uma interrupção de 13 dias, evidenciando os desafios enfrentados pela DirecTV como única fornecedora de vídeo. Um relatório da Citi Research afirmou que, apesar das tentativas anteriores, ainda existe uma lógica industrial alta para a fusão proposta. Essa união poderia ajudar as empresas a enfrentar a erosão das assinaturas de vídeo tradicionais e a expandir suas alternativas de streaming.
Craig Moffett, analista da MoffettNathanson, acredita que hoje existe uma maior possibilidade de que um negócio como esse passe pelas avaliações regulatórias, em comparação com épocas anteriores. No entanto, ele expressa ceticismo em relação às sinergias que poderiam ser alcançadas com a fusão, já que muitos aspectos já são esperados nas atuais acordos de transmissão.
Essas discussões estão ainda em estágios preliminares, mas destacam a necessidade urgente das empresas de se adaptarem em um mercado em rápida transformação.
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