Connie Nielsen está prestes a retornar ao papel da Princesa Romana Lucilla no filme “Gladiador II”, dirigido por Ridley Scott. Ela é uma das poucas intérpretes que retorna do filme original de 2000 e vai continuar a desempenhar um papel de apoio, desta vez ao lado de seu filho Lucius, interpretado por Paul Mescal.
Enquanto se prepara para a estreia de “Gladiador II”, Nielsen também tem refletido sobre suas experiências em outras produções, incluindo “Mulher-Maravilha”. Em uma recente entrevista, ela expressou sua decepção com a decisão da Warner Bros de não seguir com “Mulher-Maravilha 3”, filme que seria continuado com Gal Gadot e a diretora Patty Jenkins.
No filme de 2017, “Mulher-Maravilha”, Nielsen interpretou Hipólita, a rainha de Themyscira e mãe de Diana (Gal Gadot). Ela reprisa o papel em “Liga da Justiça”, onde Hipólita e suas Amazonas enfrentam o vilão Steppenwolf, e também aparece em “Mulher-Maravilha 1984”, que começa com um flashback da infância de Diana. Apesar de “Mulher-Maravilha 1984” não ter alcançado o sucesso esperado, Nielsen defendeu o filme, considerando que as dificuldades de lançamento durante a pandemia prejudicaram sua recepção.
Nielsen declarou em entrevista: “Acho isso louco. Francamente, não entendo. ‘Mulher-Maravilha’ arrecadou 800 milhões apenas nos cinemas, e tem uma base de fãs enorme e apaixonada. Esses filmes são espetaculares, e não vejo razão para não investir neles. Se eu fosse uma empresária, diria que é dinheiro na mesa. Está bem ali.”
A trajetória de “Mulher-Maravilha” reflete a história mais ampla dos filmes da DC. Após o lançamento de “Batman vs Superman”, um filme que não teve o desempenho esperado, a expectativa recaiu sobre “Mulher-Maravilha” para trazer sucesso, o que realmente ocorreu com grandes críticas e uma bilheteira impressionante. Contudo, o desempenho medíocre de “Liga da Justiça” e a decepção com “Mulher-Maravilha 1984” tornaram incerto o futuro da franquia.
Atualmente, a nova administração da DC Studios, liderada por James Gunn e Peter Safran, decidiu reiniciar todo o universo. Embora fala-se de projetos futuros, como um novo filme do Superman, “Mulher-Maravilha 3” foi descartado e não seguirá nos moldes desejados por Jenkins. Além disso, a conexão da personagem de Gadot com a antiga era da DC pode ter influenciado a decisão de não manter sua presença.
Enquanto a DC está em busca de um novo caminho, a possibilidade de um novo filme sobre “Mulher-Maravilha” no futuro permanece incerta. Existe um projeto de série na TV chamada “Paradise Lost”, que se focará nas Amazonas, mas a presença anual de Diana no universo DC é algo que ainda não está claro. A esperança é que a DC Studios encontre um espaço para uma nova interpretação da heroína no cinema.
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