Criar um filme é um empreendimento complexo que envolve várias etapas, desde a redação do roteiro até a seleção do elenco. Após as filmagens, a edição desempenha um papel crucial na moldagem do produto final, aprimorando as transições, inserindo efeitos especiais e garantindo que a narrativa flua de maneira coesa. No entanto, nem todos os filmes alcançam esse nível de excelência na edição, e alguns se destacam por suas falhas notáveis nesse aspecto.
A seguir, uma lista de filmes que ficaram conhecidos não apenas por suas histórias, mas também por suas edições ruins:
1. **CATS (2019)**
Dirigido por Tom Hooper, a adaptação cinematográfica da famosa peça musical “Cats” prometia muito, mas acabou se tornando uma experiência confusa. A edição teve diversos problemas, com cortes rápidos que ofuscaram a coreografia coletiva e uma aplicação de CGI que gerou desconforto visual, como mãos nuas de Judy Dench sem a devida edição. A falta de atenção aos detalhes fez com que a obra fosse ainda mais difícil de seguir.
2. **GREEN LANTERN (2011)**
Esta adaptação estrelada por Ryan Reynolds falhou em impressionar, principalmente devido à sua edição apressada. O início expositivo revelou muito rapidamente o enredo, enquanto a CGI do traje do protagonista parecia mal ajustada e sem realismo. As mudanças de tom entre a seriedade da história e a atitude descontraída de Hal Jordan criaram um filme que pareceu duas histórias mal intercaladas.
3. **MULAN (2020)**
A versão live-action do clássico da Disney, Mulan, apresentou sequências de ação implacáveis, mas a edição repleta de cortes bruscos que tentaram esconder mudanças entre atores e dublês comprometeram a qualidade. Os fãs esperavam uma experiência imersiva, mas acabaram decepcionados pelas cenas aceleradas e por falta de fluidez nas sequências de combate.
4. **TAKEN 3 (2014)**
Na terceira parte da saga “Taken”, o protagonista Bryan Mills (Liam Neeson) volta à ação, mas a edição rápida atrapalha a estética do filme. Com cortes excessivos e contínuos que dificultam o entendimento das sequências, o filme se tornou um amontoado difícil de seguir, repleto de incoerências visuais.
5. **SUICIDE SQUAD (2016)**
Este filme misturou tons de comédia e ação, mas não soube encontrar um equilíbrio, resultando em uma experiência desarticulada. A edição apressada não favoreceu a narrativa, com transições que dificultavam o entendimento dos personagens e suas motivações, tornando o filme confuso e sem foco.
6. **CATWOMAN (2004)**
A história de Patience Philips, interpretada por Halle Berry, tinha potencial, mas a montagem foi tão rápida que se tornou difícil absorver a ação. Os cortes excessivos tornaram as sequências de luta caóticas, e a edição pobre contribuiu para a má recepção do filme.
7. **BOHEMIAN RHAPSODY (2018)**
Embora tenha sido aclamado pela atuação de Rami Malek como Freddie Mercury, a edição falhou em criar um fluxo narrativo coeso. O filme foi criticado por sua montagem irregular que causou distorções na continuidade espacial e que deixou várias cenas se arrastando, tirando pelo tempo de tela que poderia ser utilizado de forma mais eficaz.
8. **STAR WARS: EPISODE I – THE PHANTOM MENACE (1999)**
Este filme da saga “Star Wars” enfrentou críticas pela sua edição, que parecia excessivamente dependente de transições tipo “wipe”, criando um fluxo articulado que era quase campy. Isso prejudicou o ritmo e a intensidade das cenas, comprometendo a absorção do enredo pelos espectadores.
9. **RESIDENT EVIL: THE FINAL CHAPTER (2016)**
Com uma trama cheia de ação, a edição deste filme se destacou de maneira negativa, devido a cortes rápidos demais que tornaram a coreografia quase impossível de acompanhar. As transições abruptas e falta de desenvolvimento coeso deixaram o público confuso sobre a narrativa.
10. **THE ROOM (2003)**
Considerado um clássico cult, “The Room” se tornou famoso por suas inúmeras falhas de edição. O filme apresenta cortes não naturais, sequências que se arrastam por muito tempo sem propósito e uma narrativa que não se conecta, o que resulta em uma experiência que é, no mínimo, única.
Estes filmes mostram que mesmo histórias promissoras podem falhar se a edição não for bem cuidada. A montagem é vital para a narrativa visual, e uma edição abaixo do esperado pode comprometer todo o aspecto de um filme.
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