A produção do filme “Borderlands”, uma adaptação do popular jogo de vídeo game, foi marcada por diversos desafios que impactaram seu desempenho nas bilheteiras. Jon Feltheimer, CEO da Lionsgate, comentou sobre os problemas enfrentados, afirmando que “quase tudo que poderia dar errado, realmente deu errado”. Ele destacou que o filme ficou parado durante muito tempo na prateleira devido à pandemia e que as reshoots e o aumento das taxas de juros complicaram ainda mais a situação financeira do projeto.
Com um orçamento de 120 milhões de dólares, “Borderlands” contou com um elenco estelar, incluindo Jack Black, Kevin Hart e a premiada Cate Blanchett, que interpretou um papel de ação. Contudo, o filme arrecadou apenas 15,4 milhões de dólares nas bilheteiras dos Estados Unidos e cerca de 33 milhões globalmente. As estimativas indicam que a produção pode sofrer uma perda de até 30 milhões de dólares, refletindo a dificuldade do filme em atrair um público mais amplo, apesar de sua base de fãs cult.
Além de “Borderlands”, Feltheimer admitiu que outros lançamentos durante o mesmo período também não atenderam às expectativas, resultando em um desempenho abaixo do desejado por parte da Lionsgate. Entre esses filmes, estão “Whitebird”, “The Crow”, “Killer’s Game”, “Never Let Go” e “Megalopolis”, este último um projeto de distribuição onde a Lionsgate não estava diretamente financiando. “Megalopolis” também fracassou nas bilheteiras, arrecadando apenas 7,6 milhões de dólares nos EUA e menos de 14 milhões no mundo todo.
Apesar dos obstáculos enfrentados, Feltheimer se mostrou otimista sobre o futuro da Lionsgate, mencionando a nova liderança em seu grupo de filmes e aguardando ansiosamente lançamentos programados para os próximos anos, como “Michael”, “Ballerina” e “Now You See Me 3”. Ele enfatizou a importância de garantir que, ao fazer investimentos consideráveis, a abordagem da empresa seja estratégica e cautelosa, buscando minimização de riscos.
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