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Denis Villeneuve e sua visão única para Duna ao longo dos filmes

Denis Villeneuve e sua visão única para Duna ao longo dos filmes
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Denis Villeneuve, diretor de “Duna”, enfatiza que a sua visão para os filmes da saga não é a de uma trilogia convencional. Ele considera que “Duna” e “Duna: Parte Dois”, que estreará em 1º de março de 2024, formam uma única narrativa, semelhante a um diptych na arte, onde duas peças servem para compor uma história maior. Embora o terceiro filme da série, “Duna Messias”, esteja em desenvolvimento, Villeneuve deixa claro que isso não significa que o filme fará parte de uma trilogia tradicional.

Durante uma entrevista, ele comentou: “É importante que as pessoas entendam que, para mim, foi realmente um diptych. Foram um par de filmes que representam a adaptação do primeiro livro. Isso está feito e terminado. Se eu fizer um terceiro, que está em processo de escrita, não será como uma trilogia. É estranho dizer isso, mas se eu voltar lá, será para fazer algo que tenha sua própria identidade.”

A decisão de dividir o primeiro livro em duas partes teve impacto na capacidade de Villeneuve de estabelecer adequadamente o complexo mundo de “Duna”, especialmente considerando que muitos críticos apontaram que o primeiro filme, apesar de seu extenso tempo de duração, foi em grande parte uma introdução que terminou num ponto que parecia incompleto.

Villeneuve também não planeja adaptar “Filhos da Duna” após “Duna Messias”, permitindo que ele se concentre em contar a história que considera mais relevante. O roteiro de “Duna Messias” já está em andamento, e a expectativa é que o filme chegue aos cinemas em 2026, após um intervalo de três anos desde “Duna: Parte Dois”.

Essa abordagem inovadora de Villeneuve em relação à narrativa de “Duna” visa proporcionar uma experiência cinemática que respeita a essência do material original, ao mesmo tempo em que desafia as convenções estabelecidas em termos de sequências e trilogias no cinema moderno.

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