David Schwimmer reflete sobre sua escolha em recusar papel em filme

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David Schwimmer expressou sua dúvida sobre a decisão de ter recusado um papel no filme “Men in Black” de 1997, que trouxe Will Smith e Tommy Lee Jones aos holofotes. Em um podcast, ele compartilhou como essa escolha foi dolorosa e se questionou se realmente fez a escolha certa ao passar essa oportunidade.

A oferta para participar do filme surgiu logo após seu desempenho em “The Pallbearer” (1996), que não teve o sucesso esperado. O estúdio Miramax estava interessado em firmar um contrato de três filmes com ele, mas Schwimmer exigiu a liberdade de dirigir seu primeiro longa-metragem, “Since You’ve Been Gone”, que começou a produção logo em sua janela de folga de “Friends”.

Ele enfatizou que as filmagens de “Men in Black” coincidiam exatamente com seu cronograma de direção, tornando-se impossível aceitar a proposta. Depois que o filme se tornou um grande sucesso e estabeleceu Smith como uma estrela de cinema, Schwimmer não pôde deixar de pensar nas ramificações dessa decisão.

Schwimmer comentou: “Com certeza foi uma oportunidade incrível. Você tem que seguir seu instinto, seu coração. Estou ciente, 20 anos depois, que isso poderia ter me tornado uma estrela de cinema. Minha carreira poderia ter tomado um caminho muito diferente”. Ele também ponderou sobre o impacto que essa decisão poderia ter tido em sua companhia de teatro e nos laços com seus amigos, que deixaram seus empregos para participar do filme.

A reflexão de Schwimmer sobre essa decisão mostra como escolhas na carreira podem ter consequências de longo alcance, influenciando não apenas a trajetória profissional, mas também relações pessoais importantes.
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