Daniel Craig, conhecido por seu papel icônico como o agente secreto James Bond, pode estar à beira de conquistar sua tão esperada indicação ao Oscar graças ao seu desempenho no filme “Queer”, dirigido por Luca Guadagnino. Este longa foi apresentado na première norte-americana durante o Festival Internacional de Cinema de Toronto e é descrito como uma história complexa e emocional.
Após deixar o mundo de Bond em 2021, Craig mostrou sua versatilidade ao atuar em diversos papéis, incluindo o detetive Benoit Blanc na franquia “Knives Out” e em um papel politicamente influente em “Kings”. Com a exibição de “Queer”, que aborda temas como isolamento, dependência química e sexualidade, suas chances de reconhecimento aumentaram consideravelmente.
A trama de “Queer” se baseia em uma obra inacabada do poeta Beat William S. Burroughs e gira em torno de William Lee, um expatriado americano que, após um desastroso incidente com drogas, foge para a Cidade do México na década de 1950. Nesse novo cenário, ele desenvolve um relacionamento intenso e obsessivo com um jovem estudante, interpretado por Drew Starkey, que não poupa esforços para trazer uma dinâmica sexualmente explícita e emocional ao filme.
No entanto, há preocupações sobre como o conteúdo sexual expresso no filme pode impactar a recepção por parte da Academia. Embora tenha havido reconhecimento para papéis LGBTQ+ no passado, muitos não se concentraram em cenas sexualmente explícitas. Isso pode complicar a possibilidade de Craig e Guadagnino serem reconhecidos nesta temporada de prêmios.
Tanto o diretor quanto o ator têm histórias ricas em suas carreiras e, apesar dos desafios potenciais apresentados pelas preferências políticas da Academia, Craig continua sendo um dos atores mais respeitados e talentosos de sua geração, com a esperança de que “Queer” finalmente lhe traga o reconhecimento que merece.
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