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Coppola e a Confusão de Megalópolis: Utopia ou Fracasso?

Coppola e a Confusão de Megalópolis: Utopia ou Fracasso?
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Francis Ford Coppola apresenta seu novo filme “Megalopolis”, uma produção que promete ser uma das mais ambiciosas de sua carreira. O longa, que estreará nos cinemas em 27 de setembro de 2024, explora a visão de um arquétipo utópico em meio ao caos de uma cidade em colapso. Com um orçamento de 120 milhões de dólares, fruto da própria fortuna de Coppola, o filme enfrento diversas dificuldades ao longo de sua produção, incluindo reescritas e atrasos consideráveis após os ataques de 11 de setembro.

A narrativa de “Megalopolis” se passa em um futuro onde o protagonista, Cesar Catilina, interpretado por Adam Driver, é um arquiteto visionário encarregado de reconstruir Nova Roma. Acostumado a lidar com problemas de infraestrutura e desigualdade social, ele enfrenta desafios não apenas profissionais, mas também pessoais, após a misteriosa morte de sua esposa. Durante sua busca por soluções, Cesar descobre um novo elemento milagroso chamado Megalon, capaz de parar o tempo.

O filme possui um elenco de peso, incluindo nomes como Forest Whitaker, Nathalie Emmanuel, Jon Voight, Laurence Fishburne, Aubrey Plaza e Shia LaBeouf. Cada um deles traz complexidade aos seus personagens, refletindo a luta entre idealismo e realismo em um ambiente tóxico e competitivo.

A produção ainda mistura elementos históricos com ficção, inspirando-se na famosa conspiração de Catilina de 63 a.C., onde um político romântico tenta derrubar a elite do poder. Através de diálogos carregados de pretensões e um enredo confuso, Coppola explora as disparidades de classe na sociedade contemporânea, usando uma crítica social que, embora clara, é frequentemente ofuscada pela falta de química entre os atores e pela fraqueza do roteiro.

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Graças ao seu visual impressionante e ambição estética, “Megalopolis” mantém expectativas, mas muitos críticos sinalizam que o resultado pode ser um fiasco. Apesar de alguns pontos positivos, como a visão criativa de Coppola e os efeitos visuais, as atuações são descritas como forçadas e o romance central parece carecer de autenticidade.

O filme tem potencial para gerar debates acalorados entre o público, e ainda que a obra contenha suas falhas, a experiência de assistir promete ser, no mínimo, memorável.

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