Em “Mary Queen of Scots”, um drama histórico lançado em 2018, as atrizes Saoirse Ronan e Margot Robbie vivenciam uma dinâmica interessante que contribui para a profundidade emocional do filme. A trama gira em torno do confronto entre Mary, Rainha da Escócia, e sua prima, Elizabeth I da Inglaterra. Embora ambas compartilhem um imenso poder, suas histórias são marcadas por intrigas e conflitos, resultando em uma luta pelo trono que intensifica a tensão entre as duas.
Para aumentar essa tensão, Ronan e Robbie foram mantidas em cronogramas de filmagem separados, o que se revelou uma estratégia eficaz. Ao longo da produção, as atrizes optaram por não se encontrar, exceto na cena crucial em que finalmente se encontram. Ronan compartilhou que essa decisão foi uma “experiência divertida” e ressaltou como a expectativa de encontrar-se com Robbie trouxe um aspecto emocionante à sua atuação. Ela disse: “Durante as três semanas em que não estava filmando, todo o drama da corte inglesa estava sendo gravado, e eu não sabia nada sobre isso. Isso era realmente estimulante.”
Essa abordagem resultou em um dia de filmagem muito intenso e emocional, já que ambas puderam canalizar suas experiências de forma profunda. Robbie, que interpretou Elizabeth, descreveu como sua personagem vivia em solidão, enquanto Mary, interpretada por Ronan, estava cercada por companheiros. Essa disparidade permitiu que Robbie transformasse a inveja da vida social de Mary em ressentimento, enquanto Ronan utilizou sua curiosidade para expressar o medo de Mary diante de Elizabeth.
Essa separação intencional não é uma novidade no mundo do cinema, mas demonstrou ser uma técnica poderosa que realmente funcionou para “Mary Queen of Scots”. No final, a cena em que as duas personagens se encontram se torna o clímax emocional do filme, apesar do fato de que historicamente não há registros de um encontro real entre elas.
Embora os momentos de descontração entre Ronan e Robbie tenham sido limitados, elas demonstraram um forte vínculo na tela. Após as gravações, compartilham que quando finalmente se encontraram, estavam “chorando como idiotas”, emocionadas e abraçando uma à outra, mostrando como a separação ajudou a moldar suas performances de maneira poderosa. Essa conexão intensa e o investimento emocional refletido na cena final deixaram um impacto duradouro, garantindo que essa obra seja lembrada por sua profundidade dramática e pela força das suas performances.
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