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Coates e Silverman conquistam depoimento de Zuckerberg em processo

Coates e Silverman conquistam depoimento de Zuckerberg em processo
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A disputa legal envolvendo a comediante Sarah Silverman e o autor Ta-Nehisi Coates contra a Meta, empresa de Mark Zuckerberg, ganhou um novo desdobramento. Um juiz federal determinou que Zuckerberg deverá ser deposto sobre a utilização de inteligência artificial pela Meta, especificamente em relação a práticas de violação de direitos autorais. A decisão foi anunciada em 24 de setembro de 2024.

O caso, que inicialmente foi movido por Silverman, Richard Kadrey e Christopher Golden no ano passado, alega que obras de autoria desses escritores foram utilizadas sem permissão para treinar modelos de inteligência artificial da Meta. Silverman e Coates afirmam que grande parte do material no conjunto de dados de treinamento da Meta provém de obras protegidas, incluindo os livros dos autores, que foram copiados sem consentimento e sem crédito.

Recentemente, o juiz Thomas Hixson enfatizou que os autores apresentaram evidências suficientes mostrando que Zuckerberg é uma figura central nas decisões sobre a inteligência artificial da Meta. As alegações incluem sua supervisão direta das iniciativas de IA, assim como a decisão de tornar o modelo de linguagem da empresa de código aberto. Diante disso, o juiz negou um pedido da Meta para que Zuckerberg não fosse obrigado a depor.

A audiência relacionada ao caso aconteceu em São Francisco e a data exata da deposição de Zuckerberg ainda não foi marcada. Em um panorama mais amplo, a discussão sobre uso e direitos autorais em IA está se intensificando, especialmente com a evolução contínua dessas tecnologias.

Além disso, a Meta anunciou recentemente novas funcionalidades para seu chatbot de IA, que agora pode se comunicar usando as vozes de várias celebridades, mas, claramente, Zuckerberg ainda terá que se expressar em sua própria voz durante o depoimento.