Desde o seu lançamento em 1995, “Toy Story” não apenas redefiniu o conceito de animação ao ser o primeiro longa-metragem totalmente feito em computação gráfica, mas também se tornou um marco da indústria cinematográfica. A produção, que custou apenas 30 milhões de dólares, faturou mais de 365 milhões, consagrando sua popularidade e inovação. O enredo gira em torno da premissa de que os brinquedos têm vida própria quando não são observados, apresentando um roteiro inteligente e um elenco de vozes estelar, incluindo Tom Hanks e Tim Allen.
A sequência de “Toy Story”, “Toy Story 2”, foi lançada em 1999 e continuou a história com Woody enfrentando o dilema de ser vendido em uma venda de garagem. Ele é raptado por Al McWhiggin, um colecionador que deseja levá-lo para uma exposição no Japão. A narrativa explora as inseguranças de Woody em relação ao seu valor e a sua conexão com Andy. Apesar de algumas surpresas, como a introdução de novos personagens como Jessie e Bullseye, a continuação não conseguiu manter a mesma força emocional que o primeiro filme.
O clássico “Toy Story” de 1995, embora inovador, enfrenta críticas pela sua animação que pode parecer datada em comparação com as técnicas modernas. A história de ciúmes entre Woody e Buzz Lightyear, embora cativante, revela um lado mais sombrio da competição entre os brinquedos.
“Toy Story 4”, de 2019, trouxe uma nova perspectiva ao incluir Forky, um brinquedo feito à mão, que simboliza a luta pela identidade e significado da utilidade dos brinquedos. Woody, agora com uma nova dona, Bonnie, descobre que seu valor não está apenas em ser um brinquedo de criança, mas pode se manifestar em outras formas de felicidade. A obra explora a liberdade associada ao abandono, apresentando um enredo que, embora pareça desnecessário à primeira vista, acaba sendo uma adição valiosa à franquia.
No entanto, o ápice da série talvez seja “Toy Story 3”, lançado em 2010. O filme aborda a transição para a vida adulta de Andy, que agora tem 18 anos e não precisa mais de seus brinquedos. A história se aprofunda nas emoções e no conceito de mortalidade, culminando em uma das cenas mais comoventes da série, onde Andy dá seus brinquedos a uma nova criança, Bonnie. Essa passagem de guarda captura a essência da nostalgia e do amor infantil, solidificando “Toy Story 3” como uma obra-prima emocional.
A franquia “Toy Story”, com suas múltiplas sequências e desdobramentos, continua a encantar e provocar reflexões sobre crescimento, mudança e o valor das conexões que temos ao longo da vida. Com um quinto filme já a caminho, a expectativa é saber se a Pixar conseguirá novamente ser tão impactante quanto já foi nas outras continuações.
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