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Censura em escolas: Unico e a polêmica do conteúdo juvenil

Censura em escolas: Unico e a polêmica do conteúdo juvenil
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Recentemente, a nova adaptação do clássico Unico, de Osamu Tezuka, sofreu uma proibição em escolas da Carolina do Norte, nos Estados Unidos. O caso foi destaque no Richmond Reviewer, que anunciou que o distrito escolar de Richmond Country retirou todas as cópias de Unico: Awakening após uma reclamação feita por uma mãe de um aluno da primeira série.

A reclamante, Nikki Fletcher, expressou sua surpresa com o conteúdo do mangá, alegando que ele retrata violência armada e abuso animal. Em resposta à situação, o diretor de comunicações do distrito, Cameron Whitley, informou que todas as cópias do livro foram suspensas temporariamente para uma revisão minuciosa de seu conteúdo. Este mangá é classificado como apropriado para crianças de 8 a 12 anos, ou para alunos das 3ª à 7ª séries.

Unico: Awakening, publicado pela Scholastic, narra a história de um jovem unicórnio que, ao provocar a deusa Vênus com sua capacidade de inspirar esperança, acaba enfrentando a ira dela. Vênus decide destruí-lo e ordena que seu servo, o Vento Oeste, abandone o unicórnio. Porém, o Vento Oeste, compadecido, leva Unico através de várias eras, sempre esquecendo onde esteve antes, enquanto ele tenta descobrir sua verdadeira identidade, enfrentando deuses e monstros, e precisa desbloquear seus poderes para salvar o mundo.

Além de Unico, outros mangás, como Assassination Classroom e Sasaki and Miyano, também já enfrentaram proibições em diversas escolas dos EUA, evidenciando uma crescente onda de censura em relação a títulos considerados inadequados. Este fenômeno levanta preocupações sobre a futura disponibilidade de mangás nas bibliotecas escolares, especialmente em um período em que muitos materiais voltados ao público jovem estão sendo questionados sob diversos ângulos.

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