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Cenas de guerra: o desafio de viver o terror na filmagem

Cenas de guerra: o desafio de viver o terror na filmagem
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O novo filme “Civil War”, dirigido por Alex Garland, apresenta uma narrativa sombria e impactante, fugindo do padrão habitual de ficção científica e fantasia que caracteriza as obras do diretor. O filme, cuja estreia está marcada para 12 de abril de 2024, dramatiza um futuro próximo nos Estados Unidos, onde uma guerra civil está iminente, refletindo o colapso da sociedade. A trama segue um grupo de jornalistas de guerra que, em meio ao caos, busca capturar a verdade sobre os eventos que assolam o país.

A produção se concentra em Lee, interpretada por Kirsten Dunst, e seu amigo Joel, vivido por Wagner Moura, que se juntam a um mentor e uma aspirante a fotógrafa em uma jornada de Nova York até Washington, D.C. Nesta viagem, eles se deparam com a brutalidade crescente do conflito civil. O impacto de uma cena específica, onde um militante pergunta “Que tipo de americano você é?” é especialmente profundo, abordando questões de identidade e moralidade durante tempos de crise.

A intensidade da filmagem dessa cena se tornou um ponto focal das discussões sobre o filme. Jesse Plemons, que interpreta o militante, eleva a tensão ao interagir de maneira aterrorizante com Cailee Spaeny, que interpreta Jessie. Spaeny revelou que o improviso foi essencial na criação daquela atmosfera angustiante, tornando a experiência ainda mais desafiadora e íntima para os atores envolvidos. “Fazíamos muitas improvisações, o que não é fácil ao lidar com um personagem assim”, comentou ela.

Plemons, que foi escalado para o papel de forma imprevista, consegue transmitir o descaramento e a brutalidade que o personagem exige. A cena culmina em momentos de desespero e violência, destacando não só o talento do ator mas também como a filme se torna um reflexo sombrio de tensões sociais contemporâneas. Wagner Moura expressou sua própria ansiedade em relação ao tema da xenofobia, sentindo-se impactado por sua experiência como ator brasileiro lidando com a hostilidade retratada no filme.

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O filme “Civil War”, que coloca o espectador em meio a um cenário desolador de colapso societal, promete ser uma obra intensa que não apenas diverte, mas também provoca reflexão sobre a condição da americana atual. Os jornalistas protagonistas estão em uma espiral de insegurança e sofrimento, enquanto registram as verdades obscuras de guerra em uma nação dividida.

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