“Carrie”, baseado no romance de Stephen King, é uma obra que gerou quatro adaptações cinematográficas. Aqui está uma análise dessas adaptações, classificando cada uma delas de acordo com sua qualidade e impacto.
### 4. A Raiva: Carrie 2 (1999)
Dirigido por Katt Shea, este filme é considerado a pior adaptação. Originalmente, era um filme de terror não relacionado antes de ser reconfigurado como uma sequência solta do filme de 1976. A protagonista, Rachel Lang, interpretada por Emily Bergl, é uma adolescente isolada que enfrenta um grupo de colegas cruéis. Embora a personagem descubra que possui habilidades telecinéticas, o filme falha em capturar a profundidade e a nuance do original. A direção carece do estilo visual marcante de Brian De Palma, resultando em uma produção sem vida.
### 3. Carrie (2002)
A versão para a TV de 2002, dirigida por David Carson, traz Angela Bettis no papel-título. Este filme apresenta mudanças na trama e na estrutura, utilizando flashbacks e mantendo o destino de Carrie em mistério por muito tempo. Embora essa abordagem traga um frescor, a produção é prejudicada por um roteiro fraco, efeitos especiais ruins e uma representação da intimidação considerada desatualizada e irrealista. A atuação de Bettis é um ponto positivo, embora o filme em si não consiga criar uma atmosfera perturbadora.
### 2. Carrie (2013)
A versão de 2013, dirigida por Kimberly Peirce, traz o enredo original para a era moderna, abordando temas como bullying através de vídeos virais. Chloë Grace Moretz assume o papel de Carrie, enquanto Julianne Moore interpreta sua mãe religiosamente fanática. Apesar da boa equipe de talentos, o filme se mostrou mediano e desnecessário, com personagens que não conseguem se destacar ou resistir à comparação com os originais. A abordagem da narrativa é segura e sem inovação, resultando em uma oportunidade perdida de criar um clássico contemporâneo.
### 1. Carrie (1976)
Dirigido por Brian De Palma, esta adaptação é amplamente considerada uma das melhores do gênero de terror da década de 1970. Sissy Spacek, no papel de Carrie White, e Piper Laurie, como sua mãe, entregam atuações que se tornaram icônicas. De Palma transforma a história em uma exploração envolvente das dificuldades da adolescência, bullying e fanatismo religioso. Seu estilo de direção é destacado pelo uso de técnicas como a split-screen e a construção de uma tensão que culmina em um clímax explosivo. Este filme não apenas marcou seu tempo, mas também deixou um impacto duradouro no gênero, tornando-se um clássico indiscutível.
Essas adaptações de “Carrie” variam consideravelmente em qualidade, com a original de 1976 ainda sendo a referência a ser superada.

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