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Brad Pitt e a chance de brilhar em clássico do terror.

Brad Pitt e a chance de brilhar em clássico do terror.
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Brad Pitt quase fez parte de um clássico do terror antes de se tornar famoso. No cenário de 1987, com a moda dos jovens atores em alta, havia a necessidade de um novo talento que pudesse atrair o público. Imagine então, um jovem Brad Pitt, com 23 anos, se apresentando para uma audição. A pressão estava nas mãos do diretor para encontrar um ator carismático que pudesse substituir um coadjuvante que já não tinha mais o mesmo apelo sexual dos primeiros filmes. Infelizmente, essa oportunidade não resultou na escolha de Pitt, e a decisão se tornou uma lembrança dolorosa para o diretor Don Coscarelli.

Coscarelli é conhecido por seu trabalho em filmes cult como “Phantasm” e “The Beastmaster”, e em seu livro de memórias, ele reflete sobre o processo de seleção de elenco que o levou ao filme “Phantasm II”. Ele viveu um período de intensa pressão da Universal Pictures para contratar um ator em atividade para o papel principal, originalmente reservado para Michael Baldwin, que não estava trabalhando no momento. Mesmo tentando convencê-los do contrário, Coscarelli não conseguiu e acabou escolhendo James LeGros para o papel de Mike.

Curiosamente, anos mais tarde, Baldwin contou a Coscarelli que Brad Pitt havia feito audições para o filme, mas que acabou ficando com o papel apenas de forma indireta, pois não foi lembrado por Coscarelli na época. O diretor se deu conta disso durante uma conversa em uma festa, quando Pitt reconheceu Baldwin e lembrou de sua tentativa de interpretar Mike.

Coscarelli descreve a audição de Pitt como uma experiência divertida, mas não exatamente promissora. Com um cabelo característico da época e um visual que lembrava as modas dos anos 80, ele fez sua leitura, mas a impressionante presença que Pitt viria a ter na telona não estava ainda totalmente formada.

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O diretor lamenta nunca ter trabalhado com Pitt, mas o destino é irônico. O ator James LeGros, que acabou assumindo o papel principal, posteriormente fez uma performance que lembrava Pitt em uma sátira sobre cinema chamada “Living in Oblivion”. Esse jogo de coincidências e oportunidades perdidas se entrelaça com a história de Hollywood, mostrando como talentos podem passar despercebidos em momentos cruciais.

Esse relato ilustra como as decisões de elenco podem mudar drasticamente o direcionamento de uma carreira, e como as oportunidades perdidas na indústria cinematográfica podem ressoar por anos a fio.

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