Recentemente, os fãs de Alfred Hitchcock levantaram suas vozes contra a Apple TV+ após um incidente que ocorreu durante a exibição do clássico filme “Psycho”. A plataforma foi criticada por interromper o emocionante final da produção de 1960 para promover a série “The Big Bang Theory”. Essa interrupção gerou descontentamento entre os espectadores, que consideram esse tipo de auto-promoção desrespeitosa para uma obra tão icônica.
O filme “Psycho”, dirigido por Alfred Hitchcock, é conhecido por sua atmosfera intensa e pelas cenas memoráveis, especialmente aquelas que ocorrem nos momentos finais. Em vez de permitir que o desfecho do filme se desenrolasse sem interrupções, a Apple TV+ cortou a sequência crucial onde o personagem Norman Bates, interpretado por Anthony Perkins, faz contato visual direto com a câmera, seguido pela dramática cena em que o carro de Marion Crane é retirado de um lago. Isso desfigura o impacto do final e frustra aqueles que esperam uma experiência completa ao assistir a filmes dessa magnitude.
Com essa situação, muitos consumidores expressaram sua insatisfação nas redes sociais. Além de criticar a Apple TV+, os espectadores levantaram questões sobre a prática das plataformas de streaming em interromper filmes com promoções, especialmente em produções que não possuem créditos finais extensos. O descontentamento gerado por esse episódio destaca uma tendência preocupante, em que os serviços de streaming parecem priorizar a promoção interna em detrimento da experiência do espectador.
O caso de “Psycho” também levanta um debate maior sobre o que os assinantes devem esperar das plataformas que pagam, principalmente quando se trata de conteúdo que é considerado clássico. A expectativa é que uma plataforma paga ofereça uma experiência livre de interrupções, ao contrário de serviços gratuitos que frequentemente inserem anúncios.
Os fãs de Hitchcock não estão apenas desapontados; eles exigem que as plataformas de streaming revejam suas políticas de apresentação de filmes clássicos. Para muitos, a brutalidade dessa interrupção se assemelha aos tempos em que canais de TV cortavam filmes para fazer anúncios, o que é ainda mais frustrante considerando que hoje existe uma alternativa de visualização paga que deveria garantir uma experiência melhor.
A indignação que se seguiu após a exibição de “Psycho” é um reflexo de como os consumidores se sentem em relação à promoção excessiva e como isso pode impactar o valor cultural e emocional de obras cinematográficas reverenciadas.
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