Helen Gallagher, uma talentosa atriz da Broadway e conhecida por seu papel como Maeve Ryan na novela “Ryan’s Hope”, faleceu aos 98 anos no dia 24 de novembro em um hospital em Manhattan, Nova York. A informação foi confirmada por Edith Meeks, diretora executiva e artística do Herbert Berghof Studio, onde Gallagher lecionou uma aula de “Canto para Teatro Musical” por muitos anos.
Nascida em 19 de julho de 1926, em Nova York, Gallagher destacou-se como performer na Broadway, participando de produções como “Make a Wish”, “Hazel Flagg”, “Portofino”, “High Button Shoes” e “Sweet Charity”, pela qual recebeu uma indicação ao Tony Award de Melhor Atriz Coadjuvante em 1967.
Em sua carreira, Gallagher conquistou dois prêmios Tony. O primeiro foi em 1952, pela sua atuação no revival de “Pal Joey”, e o segundo em 1971, pelo revival do musical “No, No, Nanette”. Além disso, ela se apresentou nas transmissões dos prêmios Tony de 1971 e 1972, ao lado de seu colega de elenco, Bobby Van.
Embora tenha uma longa trajetória na Broadway, Gallagher é mais lembrada pelo seu papel como a matriarca irlandesa Maeve Ryan na novela “Ryan’s Hope”, exibida de 1975 a 1989. Durante sua atuação, foi indicada a cinco prêmios Daytime Emmy, vencendo nas edições de 1976, 1977 e 1988.
Em uma entrevista de 1997, ela declarou: “Ryan’s Hope foi o melhor. Primeiramente, era um show de meia hora – maravilhosamente escalado e maravilhosamente escrito. Havia momentos em que era entediante, mas, de modo geral, era realmente interessante – as pessoas estavam centradas e tinham trabalho a fazer. Não se tratava apenas de sentar em sofás e falar sobre problemas emocionais. Havia uma vida acontecendo naquele lugar, talvez porque era centrado em um bar. Foi simplesmente mágico.”
Após o cancelamento de “Ryan’s Hope”, Gallagher fez aparições como convidada em “Another World” e também participou de “All My Children” e “One Life to Live”. Ela ainda apareceu em “Law & Order” e “The Cosby Mysteries”, além de continuar atuando em várias produções off-Broadway.
No cinema, ela atuou em “Strangers When We Meet” (1960), ao lado de Kirk Douglas, e em “Roseland” (1977), com Christopher Walken. Sua última aparição na tela ocorreu em 2009, quando apareceu como ela mesma em um episódio da série de biografias “American Masters” da PBS, que destacava o dançarino, coreógrafo e produtor Jerome Robbins.
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