Ron Howard, nascido em 1954, cresceu em uma família com forte legado artístico, já que seu pai, Rance Howard, era um ator prolífico. A carreira de atuação de Ron começou em 1959, com seu primeiro crédito em “The Journey”, onde contracenou com Yul Brynner e Deborah Kerr. No mesmo ano, ele, então com apenas cinco anos, começou a fazer aparições na televisão, destacando-se em diversas produções populares.
Um dos papéis mais marcantes de sua infância foi como Opie, o filho do personagem interpretado por Andy Griffith, na clássica série “The Andy Griffith Show”. Howard participou de 243 dos 249 episódios ao longo de oito temporadas. Mesmo após o sucesso na TV, ele continuou a atuar em filmes e programas, incluindo “American Graffiti” e sua famosa participação como Richie Cunningham na série “Happy Days”.
Embora Ron Howard tenha se mantido ativo na atuação até o início dos anos 1980, ele já demonstrava interesse em dirigir. Em 1977, fez sua estreia como diretor em “Grand Theft Auto”. Desde então, sua carreira tomou um novo rumo, com Ron se estabelecendo como um dos diretores mais respeitados de Hollywood, responsável por grandes sucessos como “Willow”, “Apollo 13”, “Uma Mente Brilhante” e “O Código Da Vinci”.
Em uma entrevista de 2015, enquanto promovia “In the Heart of the Sea”, Howard falou sobre sua transição de ator para diretor. Ele expressou que a mudança foi motivada pela necessidade de preservar sua paixão pela profissão e sua sanidade mental. Ron observou uma transformação na indústria cinematográfica durante os anos 1970, percebendo que os estilos de atuação haviam mudado e que ele não se sentia capaz de se adaptar aos novos desafios.
Howard mencionou que preferiu dirigir a ser apenas mais um ator no competitivo ambiente de Hollywood. Ele refletiu: “Eu ouvi e aprendi – e sabia que nunca sobreviveria como ator. […] Havia também muitas coisas acontecendo que eu não entendia ou não podia concordar. Eu não era assertivo. Você precisa ser como algumas das grandes estrelas, como Dustin Hoffman, para ter sucesso.”
Além disso, Ron não gostava de assistir aos seus próprios trabalhos e sentia que sua habilidade como ator era limitada. Ele reconheceu que, se continuasse atuando, isso só o levaria à frustração. Essa ambição e desejo de criar suas próprias histórias através da direção o levaram a seguir uma carreira que se tornaria extremamente bem-sucedida.
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