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A transformação surpreendente de Ella Purnell em Sweetpea

A transformação surpreendente de Ella Purnell em Sweetpea
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A estreia de “Sweetpea”, a nova comédia sombria da Starz estrelada por Ella Purnell, traz à tona a jornada de transformação de Rhiannon, uma personagem que passa de uma personalidade discreta a uma figura extremamente violenta, levantando a questão: até onde se pode empurrar alguém antes que essa pessoa se torne um predador?

No início do episódio, conhecemos Rhiannon através de sua voz em off, listando pessoas que gostaria de matar, incluindo tipos como “manspreaders” e até mesmo seus próprios pais, que a abandonaram durante a infância. Essa introdução já nos dá um vislumbre do tumulto interno da personagem, que é uma assistente administrativa em um pequeno jornal, incapaz de se defender até mesmo de seu chefe que a desmerece constantemente.

Rhiannon enfrenta uma série de desafios emocionais que se intensificam com a morte de seu pai, que a aconselha a “aprender a se impor”. Este conselho não parece surtir efeito imediato, pois a vemos lutando para se afirmar durante o funeral e a recepção que se segue. No momento mais complicado, ela encontra sua antiga valentã escolar, Julia, que representa o símbolo de todas as suas inseguranças e traumas passados.

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Em um desenrolar angustiante, Rhiannon tem um triste revés quando seu cão é atropelado por um carro, o que a leva a um colapso emocional. Ao tentar confrontar Julia em uma boate, Rhiannon expressa toda a dor e frustração geradas por anos de bullying, mas isso só provoca uma resposta desdenhosa de Julia, que a faz sentir como se ainda fosse invisível.

No entanto, a história toma um rumo inesperado. Após um altercado inesperado na boate, Rhiannon se vê em uma situação extrema em que, em um momento de desespero, acaba cometendo um assassinato. Esta ação fatídica marca uma virada drástica em sua vida, fazendo-a perceber que a invisibilidade que tanto a atormentava não é mais uma opção.

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O episódio culmina com Rhiannon se olhando no espelho, coberta de sangue, demonstrando que, finalmente, ela se vê — mas a um custo altíssimo. “Sweetpea” provoca reflexões sobre os limites do que consideramos aceitável e os efeitos que o bullying e a opressão podem ter na psicologia de uma pessoa, estabelecendo um enredo intrigante e sombrio que promete prender a atenção dos espectadores. O que você achou da estreia? Está ansioso para o segundo episódio?

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