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A Teoria que Explica o Tom Diferente de Thor Amor e Trovão

A Teoria que Explica o Tom Diferente de Thor Amor e Trovão
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**Thor: Amor e Trovão e as Críticas à Sua Comédia Exagerada**

O filme “Thor: Amor e Trovão”, lançado no dia 8 de julho de 2022, gerou uma onda de críticas por sua abordagem cômica e exagerada, que muitos espectadores consideraram um exagero em comparação aos filmes anteriores da saga. Sob a direção de Taika Waititi, a produção trouxe Chris Hemsworth mais uma vez como o Deus do Trovão, mas a tentativa de replicar o sucesso de “Thor: Ragnarok” encontrou resistência. Enquanto o humor foi um dos pontos altos de “Ragnarok”, muitos sentiram que em “Amor e Trovão” ele foi levado a um extremo desnecessário.

Um novo conceito que surgiu para explicar essa mudança de tom é que a narrativa do filme era intencionalmente mais leve e cômica, especialmente ao ser vista sob a perspectiva dos narradores que introduzem a história ao público. Em todos os filmes do Thor no MCU, cada um começa com uma narração que fornece contexto essencial. Essa introdução sempre refletiu a personalidade do narrador, criando um propósito específico em cada filme.

**A Narrativa nos Filmes do Thor**

1. **Thor (2011)**: Começa com Odin, que narra a história de Asgard e seus deuses, estabelecendo um tom mais sério.

2. **Thor: O Mundo Sombrio (2013)**: A narração se aprofunda na batalha entre Odin e Malekith, refletindo um tom sombrio e épico.

3. **Thor: Ragnarok (2017)**: Thor faz a narração, se mostrando mais descontraído e humorístico, o que se alinha à abordagem de Waititi.

4. **Thor: Amor e Trovão**: A narração inicial é feita por Korg, que imita a simplicidade e a comicidade, dando uma nova direção ao filme.

**Teoria da Narrativa e suas Implicações**

A nova teoria sugere que todas as histórias devem ser vistas pela lente de quem narra. Isso explica a diferença de tom entre os filmes: Odin traz um peso e gravidade, enquanto Korg, sendo um narrador brincalhão, leva as coisas a um nível onde a comédia se torna predominante. Essa perspectiva torna “Amor e Trovão” mais compreensível, ao sugerir que as situações absurdas e as piadas são parte do caráter divertido e caricatural de Korg.

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**O Impacto da Comédia na Recepção do Filme**

Korg, sendo um narrador inusitado e brincalhão, acaba moldando a recepção de “Amor e Trovão”. A comédia é intensificada porque Korg busca aliviar momentos dramáticos, criando um contraste com o enredo mais sério que envolve Thor e Gorr, o Carniceiro de deuses, interpretado por Christian Bale. Essa abordagem levou muitos a criticarem o filme, pois as nuances emocionais foram ofuscadas por uma avalanche de piadas.

Apesar das polarizações em relação ao tom do filme, ainda há esperança para o futuro de Thor no MCU. Um possível “Thor 5” poderá trazer um retorno a uma narrativa mais equilibrada, dependendo de quem assumir a narração, contribuindo assim para um tom que pode agradar tanto os fãs do humor característico de Korg quanto aqueles que anseiam por uma abordagem mais séria e profunda.

Como um todo, “Thor: Amor e Trovão” pode ter dividido opiniões, mas a teoria que emerge sobre a narrativa oferece uma nova forma de apreciar o que aconteceu na tela. A possibilidade de sequências futuras traz também uma expectativa sobre como o personagem poderá evoluir e retomar conexões com seu passado, mantendo o charme e a complexidade que Thor sempre exibiu.

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