A abertura da cerimônia do Oscar é sempre um desafio, mas em alguns anos parece que os responsáveis pelo show nem estão se esforçando. Isso é especialmente verdadeiro nos tempos modernos, onde as premiações do Oscar do século 21 parecem ser negativamente intimidadas pelo legado desse evento. Lembranças carinhosas de Billy Crystal correndo pelos filmes dos anos 90 ou o terror de criar acidentalmente um sucessor moderno para a amaldiçoada abertura do Oscar de 1989 influenciam cada passo na criação de uma nova abertura do Oscar. Isso significa que as pessoas por trás desse programa produzem sequências de abertura que parecem ou muito derivativas do passado, muito rápidas para se lançarem em comentários metalinguísticos estranhos e mal-intencionados, ou carentes de ambição (afinal, foi exatamente a grandiosidade que matou o Oscar de 1989).
Os números musicais apresentados pelo apresentador Seth MacFarlane que deram início ao 85º Oscar exemplificam as tendências mal-intencionadas das premiações do Oscar do século 21, enquanto o 83º Oscar viu os apresentadores Anne Hathaway e James Franco passeando pelos famosos filmes de 2010 como se fossem a encarnação de Billy Crystal.
Em 2009, Hugh Jackman estabeleceu o padrão de ouro para as aberturas do Oscar com sua ode aos filmes do ano anterior.
No ano de 2009, Hugh Jackman apresentou uma abertura inesquecível na cerimônia do Oscar. Com um estilo musical, ele prestou homenagem aos filmes do ano anterior, resultando em um número de abertura espetacular e de baixo orçamento. O ator, conhecido por seu talento tanto no palco quanto na tela, encantou a plateia com sua performance carismática e cheia de energia.
Ao invés de investir em efeitos especiais caros ou produções extravagantes, Jackman optou por uma abordagem mais simples e intimista. Ele cantou e dançou ao redor do palco, retratando os momentos mais memoráveis e aclamados dos filmes do ano anterior. Com sua voz poderosa e habilidades de dança impressionantes, ele conseguiu capturar a essência de cada filme de uma forma única e encantadora.
O número de abertura de Jackman foi uma verdadeira obra de arte, demonstrando sua versatilidade como artista e sua capacidade de entreter o público. Ele mostrou que é possível criar uma apresentação envolvente e emocionante com recursos limitados, deixando uma marca duradoura na cerimônia do Oscar.
Além disso, Jackman também trouxe um toque de humor para a abertura do Oscar. Ele combinou elementos de comédia com sua performance musical, resultando em momentos engraçados que arrancaram risadas da plateia. Sua presença carismática e seu talento natural no palco fizeram com que o número de abertura fosse uma experiência memorável para todos os espectadores.
O desempenho de Hugh Jackman na abertura do Oscar de 2009 foi realmente um dos melhores momentos da história da premiação. Sua habilidade de cativar a audiência, sua paixão pela música e sua dedicação ao seu ofício o tornaram um dos apresentadores mais queridos e talentosos da cerimônia do Oscar.
Em resumo, a abertura da cerimônia do Oscar muitas vezes pode ser desafiadora, mas Hugh Jackman provou que é possível criar um número de abertura fantástico sem precisar de grandes recursos. Sua performance musical de baixo orçamento em 2009 continua sendo uma das mais memoráveis da história do Oscar, demonstrando seu talento e versatilidade como artista.
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