**Os Desafios Transformadores de Colin Farrell em ‘The Penguin’**
Em ‘The Penguin’, a nova série da HBO que estreia no dia 19 de setembro, a transformação de Colin Farrell para o papel de Oz Cobblepot, também conhecido como Pinguim, veio como uma surpresa até mesmo para o diretor Matt Reeves. Inicialmente, quando Farrell foi escalado para o filme ‘The Batman’ (2022), a busca não era por uma aparência que se aproximasse das representações clássicas do vilão dos quadrinhos, mas sim pelo desenvolvimento da personagem.
Reeves compartilha que, ao conversar com Farrell, as inspirações giraram em torno de figuras como Fredo, interpretado por John Cazale em ‘O Poderoso Chefão’. A ideia era transmitir a sensação de um personagem que sempre foi subestimado, mas que possui grandes ambições escondidas. A reviravolta veio quando o designer de maquiagem Mike Marino apresentou uma escultura que representava perfeitamente Oz, levando Reeves a perceber que Farrell se tornaria um personagem completamente diferente, irreconhecível.
A imagem resultante de Farrell como Pinguim é de um homem com um rosto assustador, uma calvície progressiva e um nariz em formato de bico. A interpretação foi além do visual, incorporando um sotaque nova-iorquino e uma postura diferenciada, reflexo de um passado marcado por uma condição que o faz mancar.
Apesar de sua beleza habitual, Farrell se torna irreconhecível e isso levanta questões sobre a escolha de um ator considerado atraente para um papel que requer uma aparência tão desfigurada. A showrunner da série, Lauren LeFranc, argumenta que a essência de Colin Farrell, como um ator incrivelmente talentoso e emocional, traz profundidade ao personagem. Ela acredita que a interpretação de Farrell garante que Oz não se torne uma caricatura, mas sim um papel profundo que ressoa com o público.
Em contrapartida, Farrell expressou sua aversão à experiência de estar completamente caracterizado, dizendo: “Eu nunca quero colocar aquele neste traje e aquela máscara novamente.” Ele admitiu que não gostou de se ver em sua forma grotesca, mas, ao mesmo tempo, reconheceu a força da transformação. Ele comparou a sensação de se ver como Oz a vídeos de gatos se olhando no espelho pela primeira vez, ressaltando a intensidade e a liberdade que a maquiagem proporcionou ao seu desempenho.
Sarah Aubrey, chefe de originais da HBO Max, não tinha preocupações sobre a recepção do público, afirmando que já havia visto o potencial da performance transformadora de Farrell em ‘The Batman’. Reeves, por sua vez, estava confiante de que a expressividade do ator, mesmo sob toda a maquiagem, ainda estaria presente. Ele destacou que a mudança não apagaria a essência do ator, mas facilitaria a criação de um novo personagem.
Esse processo de transformação não só desafiou Farrell, mas também trouxe um novo nível de complexidade ao personagem de Oz Cobblepot, prometendo uma performance intrigante e uma nova perspectiva sobre o Pinguim no universo DC.
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