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A Distância da Disney do Sonho de Walt Disney

A Distância da Disney do Sonho de Walt Disney
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Desde sua fundação em 1923, a Walt Disney Company se consolidou como um dos maiores conglomerados de mídia do mundo. A empresa, conhecida por sua animação, parques temáticos e subsidiárias como Pixar, Marvel e Lucasfilm, enfrentou críticas sobre uma aparente queda na qualidade de seus filmes, que agora se afastam da visão original de seu fundador, Walt Disney.

Walt Disney sempre teve um foco em originalidade e inovação. Um exemplo notável é “Steamboat Willie”, de 1928, que se destacou por ser um dos primeiros desenhos animados totalmente sincronizados com som, marcando a estreia de seu icônico personagem, Mickey Mouse. Através desse filme, Walt desafiou a percepção limitada da animação na época, que era vista apenas como uma forma de entretenimento leve.

Quando anunciou a produção de “Branca de Neve e os Sete Anões”, muitos a chamaram de “a loucura de Disney”, especialmente devido a atrasos e não conformidades orçamentárias. No entanto, o filme se tornou um sucesso e comprovou que a animação poderia ser um gênero sério e lucrativo.

Disney também introduziu inovações como o filme experimental “Fantasia”, que combinava animação e música clássica, e a técnica multiplano em “Pinóquio”, que criava profundidade nas animações. Durante a vida de Walt, seu estúdio produziu apenas uma sequência, “O Filho de Flubber”, e nenhum filme de animação sequencial, uma escolha deliberada que refletia sua crença na originalidade.

Hoje, no entanto, a Disney é marcada pela produção de sequências e reboots, com sua estratégia se concentrando em garantir o sucesso financeiro em vez da inovação criativa. Desde 1990, o estúdio tem lançado um número crescente de continuações e remakes, como “O Rei Leão”, que muitos consideram cópias sem alma de seus clássicos animados. Para cada filme original, há pelo menos duas sequências, com exemplos que incluem “Moana 2” e “Frozen 3”. Mesmo a Pixar, anteriormente conhecida por suas histórias únicas, agora se vê lançando sequências.

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A atual abordagem do estúdio é criticada por priorizar o lucro em detrimento da visão artística que fez a Disney famosa. O atual CEO, Bob Iger, faz com que a Disney busque adquirir todo tipo de franquia na esperança de contar com o apelo nostálgico. Isso desvia a empresa de sua essência, que era criar sonhos e experiências significativas.

Se a Disney voltar a focar na criação de produções originais e de qualidade, como “Frozen” e “Encanto”, ela poderá novamente atrair os públicos de diferentes gerações e retornar às suas raízes criativas que a definiram desde o início.

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