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“A dança que inspira corações: Como aprender a dançar em Ohio”

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Resenha de ‘How To Dance In Ohio’: O primeiro elenco autista da Broadway mostra todo o seu talento em um musical que às vezes deixa a desejar. Desde o maravilhoso (qual outro adjetivo poderia ser usado?) Kimberly Akimbo, que nos fez rir e tocou nossos corações há dois anos, nenhum grupo de jovens personagens inspirou tanto os nossos melhores e sinceros desejos quanto aqueles aprendendo a dançar em Ohio, no novo musical com o mesmo nome. Baseado no emocionante documentário com o mesmo nome, o musical nos leva para dentro do mundo de jovens autistas enquanto eles se preparam para um baile de formatura.

O elenco é composto por jovens talentosos, muitos deles autistas na vida real, que fornecem performances autênticas e comoventes. Eles nos mostram o desejo de pertencer e se divertir, enquanto enfrentam as complexidades sociais que muitas vezes são desafiadoras para pessoas com autismo. É inspirador ver como a música e a dança podem servir como uma forma de comunicação universal, ajudando esses jovens a se expressarem e encontrarem uma conexão uns com os outros.

No entanto, apesar da dedicação e talento do elenco, o musical às vezes deixa a desejar em relação à história e desenvolvimento dos personagens. A trama parece um pouco previsível e falta profundidade, não explorando plenamente as experiências e emoções que os jovens vivenciam. Além disso, alguns momentos dramáticos são resolvidos rapidamente sem um aprofundamento adequado, deixando o público com um sentimento de falta de conclusão.

Apesar dessas deficiências, ‘How To Dance In Ohio’ ainda é uma experiência valiosa e comovente. O musical nos lembra da importância de aceitação e inclusão, e nos mostra que todos merecem a oportunidade de se sentir parte de algo maior. Através da dança, esses jovens encontram uma voz e uma maneira de se expressar, o que é extremamente poderoso e inspirador.

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A produção também merece destaque, com uma coreografia cativante e um design criativo de cenários e figurinos. A música, embora não seja particularmente marcante, ainda contribui para criar um ambiente acolhedor e emocionante, elevando a experiência do espetáculo.

Em resumo, ‘How To Dance In Ohio’ é um musical autêntico e comovente que tem seus pontos fortes e fracos. O elenco autista traz uma autenticidade única para a produção, enquanto a história e o desenvolvimento dos personagens às vezes podem deixar a desejar. No entanto, a mensagem de inclusão e a expressão através da dança são poderosas o suficiente para tornar o musical uma experiência que vale a pena assistir.