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Karla Mosley explica sua saída de ‘The Bold and the Beautiful’

Karla Mosley explica sua saída de 'The Bold and the Beautiful'
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Karla Mosley, conhecida por seu papel como Maya Avant na série “The Bold and the Beautiful”, esteve em evidência recentemente ao compartilhar os motivos que a levaram a deixar a personagem, que interpretou de 2013 a 2019. Durante esse período, ela protagonizou uma das narrativas mais impactantes da trama, quando Maya se tornou uma das primeiras personagens trans em uma novela americana.

Na série, Maya passou por um processo de transição, o que gerou uma série de discussões e reflexões nas redes sociais e na audiência. Mosley admitiu que, inicialmente, ficou hesitante em aceitar o papel. “Quando meu chefe me perguntou se eu faria essa história, eu pensei em dizer não, pois achei que era inadequado para mim, uma mulher cis, interpretar esse papel”, contou Mosley. Apesar de se identificar como queer, ela não se considera trans.

Após conversas com amigos e reflexão, Mosley decidiu aceitar o desafio, ciente da importância que essa narrativa poderia ter para o público. Ela se lembrou da quantidade de interações que teve com os espectadores após a exibição do episódio em que Maya se assumiu, respondendo perguntas e fornecendo informações em suas redes sociais. Segundo ela, foi “um momento poderoso”.

Apesar de sua contribuição significativa para a representação trans na televisão, Mosley reconheceu que sua posição como mulher cisgênero a levou a decidir deixar o papel. “Em um determinado ponto, tornou-se realmente inadequado para mim continuar interpretando essa personagem”, disse.

Embora tenha decidido não interpretar mais papéis trans, Karla Mosley expressou o desejo de continuar a interpretar personagens com a mesma gravidade e importância que Maya teve para muitos. “Eu adoraria fazer um papel que tenha um impacto tão significativo”, comentou.

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Apesar dos desafios, a experiência de Mosley em “The Bold and the Beautiful” foi transformadora, tanto para ela quanto para seus fãs. Ela contribuiu para a discussão e a aceitação de questões de identidade de gênero, algo que continua a ser relevante e necessário na sociedade atual.