James Gunn, o diretor e roteirista da nova versão de Superman, tem uma visão clara: ele não quer que o Superman seja um herói invencível. Em um evento da Warner Bros., Gunn comentou que “não queria fazer um Superman que pudesse socar planetas”, uma ideia evidenciada pelo Clark Kent (David Corenswet) que aparece machucado e vulnerável no início do trailer do novo filme.
Ao discutir como calibrar as ameaças que o Superman enfrenta em relação às suas habilidades, Gunn observou que muitos fãs se sentem desconectados do personagem por conta de sua invulnerabilidade. Ele percebe que enquanto algumas pessoas veem Superman como um ícone poderoso capaz de vencer qualquer desafio, outras não se sentem representadas por essa força desmedida. Assim, a solução encontrada por Gunn foi “encontrar a ameaça certa e também fazer com que ele tivesse a força adequada”.
### Lex Luthor: O Desafio Mental
Um dos principais antagonistas, Lex Luthor, interpretado por Nicholas Hoult, será central para a trama. Gunn afirma que essa nova versão de Luthor é “o mais poderoso que vimos nas telas, por causa de sua inteligência”. Ao fazer essa escolha, Gunn procura estabelecer uma rivalidade mais equilibrada entre Superman e seu arquirrival.
O diretor se referiu ao filme de 1978, “Superman: The Movie”, destacando que mesmo sendo considerado um clássico, a interpretação de Lex naquela obra não foi tão eficaz. Ele mencionou: “Sinto que, assistindo ao novo filme, Superman terá muito trabalho com Lex. E não sinto isso em outros filmes. No filme do Donner, ele parecia um bobalhão”. Para Gunn, é essencial que essa nova versão do vilão traga um desafio genuíno ao herói.
O roteiro teve como objetivo trazer Clark Kent para um estado onde ele conseguia realizar feitos extraordinários, como levantar um arranha-céus, mas ainda assim poderia ser derrotado. Essa abordagem foi bem recebida, com Gunn comentando que não teve dificuldades para implementar essa visão.
Com essa nova perspectiva, o filme “Superman” está programado para estrear nos cinemas em 11 de julho de 2025, prometendo uma interpretação que equilibra desafios emocionais e físicos.
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