Quando você se senta para assistir a um filme, espera ver o logo de um estúdio distribuidor — como Universal ou Disney — aparecendo antes dos créditos iniciais. Entretanto, em algumas produções, a quantidade de logos pode se tornar absurda, quase como se o filme estivesse brincando com o espectador. Um exemplo é o filme “Titane” de Julia Ducournau, que conta com sete logos, enquanto “Late Night with the Devil”, lançado recentemente, possui nove.
Um ouvinte do podcast /Film Daily questionou a respeito do filme “Longlegs”, um projeto do escritor e diretor Osgood “Oz” Perkins, que se destacou no cenário de terror indie ao se tornar o maior sucesso do gênero nos últimos dez anos. Ouvindo sobre “Longlegs”, geralmente se refere a ele como um filme da Neon, mas surgiram dúvidas sobre as outras empresas que contribuíram para sua realização e o que cada uma fez para merecer essa exibição de logo.
A seguir, estão as contribuições de diversas empresas que ajudaram a trazer “Longlegs” à vida:
1. **Neon**: Sendo a primeira logo que aparece, a Neon não apenas distribuiu o filme, mas também atuou como produtora executiva. A empresa adquiriu os direitos de distribuição por várias milhões de dólares na European Film Market de 2023, após ver apenas um minuto e meio de filmagem, demonstrando confiança no trabalho do diretor e na história.
2. **C2 Motion Picture Group**: Esta empresa, liderada por Dave Caplan, financiou “Longlegs” e também participou ativamente em aspectos criativos da produção. Caplan descreveu a C2 como uma “mini estúdio”, onde não apenas financiam, mas também dão sugestões criativas e supervisionam o andamento da filmagem. Sua função é garantir que o filme se mantenha dentro do orçamento e do cronograma.
3. **Traffic.**: Dan Kagan, que dirige a Traffic., foi o primeiro produtor a se envolver com “Longlegs”. Ele trouxe a ideia do filme a Oz Perkins e apoiou a produção desde o início, até a escolha dos locais de filmagem e na administração do processo criativo.
4. **Range Media Partners**: Brian Kavanaugh-Jones e Fred Berger, que estavam na Automatik, se uniram à Range Media Partners, que ajudou na produção e na seleção do elenco, sendo crucial na contratação de Nicolas Cage para o papel principal. Kavanaugh-Jones utilizou seus contatos de longa data para facilitar essa conexão, demonstrando a importância das redes de relacionamento na indústria.
5. **Saturn Films**: Esta é a produtora de Nicolas Cage. Embora muitas vezes atores tenham créditos de produção que não refletem seu envolvimento real, Kavanaugh-Jones comentou que Cage participou ativamente, trazendo seu peso como ator para garantir financiamento e envolvimento da equipe criativa.
Além dessas, mais três empresas contribuíram, embora não apareçam nas telas: Oddfellows Entertainment, que cuidou da logística de filmagem; Waypoint Entertainment, que participou financeiramente; e Black Bear Pictures, que atuou como agente de vendas internacionais, ajudando a garantir que o filme alcançasse audiências fora dos Estados Unidos.
O crescente número de colaborações entre várias produtoras é uma tendência que pode continuar, especialmente em produções independentes, onde a cooperação é fundamental para levar um projeto ao fim. “Na maioria das vezes, é necessário um esforço conjunto para que as coisas aconteçam, principalmente em produções independentes, onde o apoio que se recebe é menor”, afirmou Kavanaugh-Jones. Essa interdependência entre várias partes envolve um equilíbrio cuidadoso de talentos e recursos, mostrando que no cinema, “a união faz a força”.
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