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Marracash explora o lado obscuro da alma em nova série

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Marracash explora o conceito do mal na sua mais recente canção “A banalidade do mal”, que faz parte da trilha sonora da mini-série “Qui Non È Hollywood”. Esta série da Disney+ é inspirada no trágico caso do assassinato de Sarah Scazzi, ocorrido em 2010, que gerou grande repercussão na Itália.

“Lançada em 30 de outubro de 2024, ‘A banalidade do mal’ é apresentada nos créditos finais de cada episódio da série. O rapper, em parceria com Marz, propõe uma reflexão profunda sobre a natureza humana e os conflitos internos que todos enfrentamos. Apesar de a canção ainda não estar disponível nas plataformas de streaming, ela já desperta a curiosidade do público, incluindo uma versão no YouTube que pode ser vista a seguir.

### Letra da Canção
Na letra, Marracash fala sobre realizar um pacto com o mal que habita dentro de nós, trazendo à tona questões sobre desejos e a luta interna com a própria natureza. Ele menciona:

“Farei um pacto com o diabo que tenho na minha carne
Diria a ele todas as vontades que tenho, se ele me deixasse
Toda vez diz: ‘Não diga não’
Eu preciso estonteá-lo um pouco
Daria todas as coisas que tenho
Se ele fosse embora, mas ele não irá.”

A música evoca uma atmosfera sombria, refletindo a dualidade do ser humano. Segue com a ideia de que todos carregamos um “monstro” interior e que o verdadeiro desafio é conviver com essa parte de nós.

### Significado da Canção
O título da canção é uma referência à obra de Hannah Arendt, que aborda como até as pessoas comuns podem cometer atos cruéis. Em “Qui Non È Hollywood”, a série explora o caso real de Sarah Scazzi, conectando-se perfeitamente com a mensagem da música. A letra destaca a luta contra as tentações do mal que todos enfrentamos e a dificuldade de compreender essa parte obscura de nossa natureza.

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Marracash explica que a ideia para a canção surgiu da necessidade de mergulhar na narrativa da série. Ele afirmou que a série fez com que ele revisse o conceito de mal, especialmente em contextos familiares, que muitas vezes escondem atrocidades. A conexão entre a tragédia e a normalidade é um dos pontos centrais que chamam a atenção do público, refletindo sobre como tais histórias ressoam em nossas vidas.

Essa canção se revela uma narrativa poderosa que ilustra a complexidade do mal e sua presença universal no ser humano, consolidando ainda mais o papel de Marracash como um artista que provoca a reflexão sobre questões profundas da psique humana.

O impacto que “A banalidade do mal” traz para a série “Qui Non È Hollywood” é evidente, e a escolha dessa música como colagem sonora indica a busca da Disney+ por mensagens significativas que ressoam com a audiência.