A Hallmark está enfrentando um processo por discriminação etária, apresentado por Penny Perry, uma diretora de elenco de 79 anos, que afirma ter sido demitida em abril, após nove anos de trabalho na empresa. No processo, Perry alega que a vice-presidente de programação da Hallmark, Lisa Hamilton Daly, informou sua equipe que não desejava escalar “pessoas velhas”. Ela menciona ter recebido comentários de Daly sobre a necessidade de substituir atrizes veteranas, como Lacey Chabert e Holly Robinson Peete, por serem consideradas “talentos antigos”.
O processo revela que Daly supostamente comentou sobre Chabert, de 42 anos, afirmando que “Lacey está envelhecendo e precisamos encontrar alguém como ela para substituí-la”. Além disso, Perry também diz que Daly afirmou que “ninguém quer” Robinson Peete, de 60 anos, pois ela “é muito cara e está muito velha” para papéis principais.
A Hallmark, em resposta ao processo, negou as alegações e afirmou que “Lacey e Holly têm um lugar na Hallmark”. A empresa acrescentou que não costuma se pronunciar sobre litígios em andamento e que não vai discutir informações sobre o relacionamento de emprego em público.
Perry também menciona discriminação relacionada à sua própria idade, alegando que Daly a teria chamado de “muito velha” e que precisaria ser substituída. Perry, que enfrenta múltiplas escleroses e é legalmente cega em um olho, alega que a Hallmark não fez ajustes razoáveis para acomodar sua deficiência. Após ser considerada “demasiado velha” para seu cargo, ela foi retirada de reuniões, sua sala foi transferida para outro andar e suas funções foram atribuídas a um consultor externo. Após sua demissão, alega que a empresa contratou um homem mais jovem para ocupar seu lugar.
Essa situação trouxe à tona questões importantes sobre a discriminação etária na indústria do entretenimento, especialmente em relação a talentos que têm se mostrado eficazes e bem-sucedidos ao longo de suas carreiras.
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