Rosemarie DeWitt é uma atriz notável que, embora não aprecie particularmente assistir a filmes de terror, brilha ao atuar nesse gênero. Ela recentemente participou de uma conversa no programa “Collider Ladies Night” para divulgar “Smile 2”, sequência do sucesso de terror de 2022. Durante a entrevista, DeWitt refletiu sobre colaborações significativas em sua carreira, incluindo experiências marcantes ao lado de Jonathan Demme e Toni Collette.
“Smile 2”, que estreará em 18 de outubro de 2024, segue a história de Skye Riley, interpretada por Naomi Scott, uma pop star em recuperação após lutar contra vícios e um grave acidente de carro. A personagem de DeWitt, que também é a mãe e empresária de Skye, enfrenta enormes pressões enquanto sua filha se prepara para um retorno explosivo ao palco. A trama se intensifica quando Skye testemunha um evento trágico que desencadeia uma maldição associada a sorrisos.
**A influência de Jonathan Demme na carreira de DeWitt**
DeWitt destacou a importância da orientação de Demme em sua carreira, especialmente durante as filmagens de “Rachel Getting Married” (2008). Ela recorda que, entre as tomadas, o diretor costumava sussurrar para ela: “Seja você, seja você”. Essa simples frase a fez perceber que sua autenticidade era valiosa como atriz. DeWitt também relembra como Demme criava um ambiente de trabalho acolhedor, administrando desacordos na equipe com gentileza, evitando estresses desnecessários.
Ela citou um momento em que Demme quebrou a rigidez de uma cena muito performática, chamando todos para cantar “Parabéns” – uma estratégia que visava reenergizar o elenco ao proporcionar um intervalo divertido e leve.
**Colaboração com Toni Collette**
DeWitt também elogiou sua parceira de longa data, Toni Collette, revelando que, apesar das diferenças em suas abordagens de atuação, ambas sempre se apoiaram mutuamente. Durante a série “United States of Tara”, DeWitt admirou a dedicação de Collette em cada cena, mesmo quando não estava no foco das câmeras. Ela compartilhou que, mesmo sendo assustada por filmes de terror, assistiu a Collette em “Hereditary” para apoiá-la.
**Por que atuar em filmes de terror?**
Apesar de sua aversão particular ao gênero, DeWitt sente que a dinamicidade das relações em filmes de terror é muito intensa, quase operática. Esta singularidade, segundo ela, torna o papel mais interessante, permitindo explorar emoções de forma mais palpável. Ela aceitou o papel em “Poltergeist” (2015) principalmente para trabalhar com Sam Rockwell e aproveitar a experiência.
Em sua preparação para “Smile 2”, DeWitt assistiu a programas de reality show para entender melhor a pressão em torno de ser mãe de uma estrela pop, buscando a linha tênue entre os interesses de sua personagem e os de sua filha.
Em “Smile 2”, DeWitt descreve sua personagem como uma mãe que ama profundamente, mas também que fez grandes sacrifícios pela carreira da filha. Ela destacou a complexidade das relações abordadas no filme e como isso possibilita uma exploração mais profunda sob a ótica do terror.
Para aqueles que se interessam por performances intensas e narrativas envolventes, “Smile 2” promete ser uma experiência emocionante, cimentando DeWitt não apenas como uma talentosa atriz de drama, mas também como uma força no cinema de terror contemporâneo.
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