Bethany Joy Lenz, conhecida por seu papel como Haley James Scott em “One Tree Hill”, compartilhou experiências perturbadoras em seu novo livro, “Dinner For Vampires”. A obra revela como o showrunner Mark Schwahn direcionou críticas e humilhações para Lenz através da narrativa de sua personagem. A atriz, que passou grande parte de sua vida no seriado, também narra sua luta para se encaixar em uma comunidade que compartilhava suas crenças religiosas, enquanto enfrentava manipulações.
Lenz menciona que, quanto mais seus valores pessoais interferiam nas exigências da produção, mais o criador do programa introduzia situações que buscavam a desmoralização da personagem. Um exemplo claro é quando Haley é chamada de “gorda” e se mostra excessivamente reativa após encontrar pornografia no computador de seu namorado. O roteirista original pretendia que a personagem reagisse de maneira histérica, mas Lenz se opôs e reescreveu suas falas durante as gravações.
Seu relato é apenas uma das várias experiências negativas que surgiram sobre o ambiente de trabalho em “One Tree Hill”. Outras atrizes participantes, como Hilarie Burton e Sophia Bush, também expressaram descontentamento em relação ao tratamento recebido durante a produção. Burton conta que em um determinado enredo, Schwahn se escalou numa cena que exigia sua interação com a personagem dela, além de sexualizar seu papel por meio de escolhas de figurino.
Essas revelações ressaltam a cultura tóxica presente nos bastidores, que embora o show continue a ser um favorito entre os fãs, não pode ser ignorada. “Dinner For Vampires” foi lançado recentemente e traz à tona mais do que as memórias da atriz, abordando a dinâmica complicada que existiu fora das câmeras. O seriado “One Tree Hill” estreou em 23 de setembro de 2003 e está disponível para streaming na plataforma Max.
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