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Por que a nova versão de Beetlejuice é melhor sem os antigos atores

Por que a nova versão de Beetlejuice é melhor sem os antigos atores
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Beetlejuice Beetlejuice, a sequência do clássico de comédia sobrenatural de Tim Burton, estreou no dia 6 de setembro de 2024. O filme resgata o personagem Beetlejuice, interpretado por Michael Keaton, e traz de volta algumas figuras memoráveis como Winona Ryder e Catherine O’Hara. Apesar da nostalgia, a ausência de Adam e Barbara Maitland, originalmente interpretados por Alec Baldwin e Geena Davis, foi sentida, mas, surpreendentemente, essa falta fortaleceu o enredo da nova produção.

No filme original de 1988, Adam e Barbara Maitland são casais que, após um trágico acidente de carro, tornam-se fantasmas presos à própria casa. Eles acabam pedindo a ajuda do travesso Beetlejuice para se livrar da família Deetz, que se muda para sua residência. No entanto, conforme as ideias para a sequência foram surgindo ao longo dos anos, a participação dos Maitlands foi frequentemente deixada de lado nas versões de roteiro que foram apresentadas, explorando histórias que giravam em torno do personagem Beetlejuice e da filha de Lydia, Astrid, interpretada por Jenna Ortega.

A possibilidade de um cameo de Adam e Barbara, discutida pelos roteiristas, foi rejeitada pelo diretor Tim Burton devido à diferença de 36 anos entre os filmes. A ideia de utilizar de CGI para rejuvenescer os atores não foi bem vista, pois o filme buscou manter os efeitos práticos que caracterizavam a abordagem visual do original.

A narrativa de Beetlejuice Beetlejuice se desvia dos Maitlands, cujo arco foi concluído no filme anterior, focando em Lydia e sua nova vida. O filme se enche de subtramas, como a vingança da ex-esposa de Beetlejuice, interpretada por Monica Bellucci, e o noivado do namorado de Lydia, Justin Theroux. Essa diversidade de personagens foi bem recebida, especialmente porque, como mostra a experiência de outros filmes de sequência, um excesso de cameos pode prejudicar a clareza narrativa.

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Assim, Beetlejuice Beetlejuice se destaca como uma obra independente, capaz de contar uma nova história sem sempre referenciar o passado. O filme combina humor com elementos sobrenaturais, resultando em uma continuação que se sustenta por si mesma, atraindo tanto novos públicos quanto os fãs nostálgicos do original.

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